2005, ano de intervalo entre grandes competições, teve na recta final para o Mundial-2006 e nas competições de clubes os grandes pontos de interesse.
Este foi o ano em que o Liverpool voltou a conquistar o título de campeão europeu, numa final de loucos frente ao Milan e depois de ter afastado a Juventus e o Chelsea, para recuperar o seu lugar entre os grandes da Europa e festejar uma vitória na grande competição de clubes mais de 20 anos depois.
Em 2005 o Chelsea foi campeão de Inglaterra apenas pela segunda vez na sua história, com intervalo de 50 anos. Com José Mourinho ao comando, a equipa do milionário Roman Abramovich fez uma campanha fantástica, com apenas uma derrota, 12 pontos de avanço sobre o Arsenal, segundo classificado, nas contas finais, e recorde de pontos conquistado. Uma festa com forte sotaque português, da equipa técnica ao campo, onde brilharam Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e Tiago, que se mudou para o Lyon.
O ano em que a FIFA reeditou o Mundial de clubes, sem no entanto conseguir dar grande dimensão à prova que junta os melhores de cada continente, fica também marcado por muitas polémicas. Este foi o ano em que se falou, mais que nunca, das alterações tecnológicas que podiam ajudar o futebol, mas em que se viu congelada por enquanto a bola com «microchip» que devia provar se a bola passa ou não a linha de golo.
Foi também o ano em que vieram a público escândalos de arbitragem de larga dimensão, que resultaram em condenações formais, como aconteceu poucas vezes até agora. Robert Hoyzer, sentenciado com dois anos e meio de prisão, é o rosto do mega-processo de corrupção na Alemanha, no Brasil o juiz Edilson de Carvalho foi irradiado por influenciar resultados, originando enorme confusão no campeonato, com a anulação de todos os jogos que apitou.
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