Andreia Couto, ex-diretora executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), foi despedida num processo que envolve mesmo uma investigação da Polícia Judiciária. A notícia foi avançada pelo jornal «A Bola» e confirmada pelo Maisfutebol.

O despedimento aconteceu em abril e o organismo que tutela o futebol profissional em Portugal apresentou quatro justificações para o despedimento de Andreia Couto, irmã do antigo internacional português Fernando Couto, e que desempenhou ao longo dos anos funções de diretora jurídica, diretora executiva e até de presidente interina:

.Ter desrespeitado o presidente da Liga numa sessão de formação.

.Ter falsificado as declarações de amamentação do filho mais novo.

.Ter copiado determinados documentos para uma pen.

.Ter tido acesso a arquivos digitais da Liga para os quais não estava devidamente autorizada.

Os últimos dois pontos levaram ao envolvimento da Polícia Judiciária (PJ), quando foram publicados num blogue alguns contratos celebrados entre a Liga e diversos parceiros. A Liga apresentou então queixa na PJ, que fez perícias informáticas na sede do organismo.

Andreia Couto respondeu entretanto ao despacho da LPFP, negando todas as acusações que lhe são imputadas.

O Maisfutebol contactou a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que não quis pronunciar-se sobre o assunto. Apesar de diversas tentativas, não foi possível, até ao momento, chegar à fala com Andreia Couto.