Viagem no túnel do tempo. Regressão enfeitiçada pelas memórias de Deco. E num ápice o relvado do Dragão é um punhado de momentos cristalizados na primeira década do século XXI. Que festa bonita!

Para que esta recuperação emocional de instantes fosse perfeita, só faltam mesmo as fisionomias de outrora. Jorge Andrade e Benni McCarthy, convidados especialíssimos, ostentam orgulhosas protuberâncias abdominais. Vitor Baía [tremenda ovação!] não disfarça, nem tem de o fazer, os cabelos brancos. Derlei já não é o Ninja que desaparece aqui para logo à frente reaparecer. Tudo o que faz, faz com cuidado.

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Nada que atrapalhe uma tarde de emoções à flor da pele no Dragão. Leo Messi, cuja estreia na equipa do Barcelona foi feita precisamente neste estádio, dividiu os aplausos iniciais com o dono da cerimónia.

O povo do Porto gosta de Messi, sim, mas Deco é agora e sempre o senhor desta plateia. «Não há palavras para isto. Obrigado a todos pela vossa presença», disse o Mágico, microfone em punho. E o estádio explodiu: «Decoooo, Decoooo, Decooooo!»

As bancadas estão repletas, como se da discussão de um grande troféu se tratasse. As equipas oficiais, decalques de inesquecíveis conjuntos de outrora, são as seguintes:

FC PORTO: Vitor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Pedro Emanuel e Nuno Valente; Maniche, Costinha, Deco e Pedro Mendes; Benni McCarthy e Derlei.

Suplentes: Bruno Vale, Ricardo Carvalho, Ricardo Costa, Secretário, Jankauskas, Jorge Andrade, Sérgio Conceição, Rubens Júnior, Alenitchev, Ricardo Fernandes, Bruno Moraes e Mário Silva.

Treinador: Fernando Santos

BARCELONA:
Jorquera; Belletti, Oleguer, Gerard e Sylvinho; Van Bommel, Davids e Van Bronckhorst; Gudjohnsen, Giuly e Ezquerro.

Suplentes: Etoo, Leo Messi, Djalminha, Deco e Luizão.

Treinador: Henk ten Cate