Roger Schmidt, treinador do Benfica, em conferência de imprensa, depois da goleada ao Arouca (5-0), no jogo que ficou marcado pela despedida de Rafa Silva do Estádio da Luz.

[Análise ao jogo]

- Foi um jogo muito bom, era último jogo em casa e, claro, queríamos mostrar aos nossos adeptos bom futebol e queríamos ganhar. Acho que os jogadores estiveram muito bem, desde o primeiro minuto que criámos muitas oportunidades, até ao final marcámos cinco golos. Acho que podíamos ter marcado mais golos, mas globalmente acho que fizemos uma grande exibição como equipa. Estou muito feliz por termos podido oferecer aos nossos adeptos esta exibição na despedida em casa. Era um jogo especial porque era o último jogo da época em casa, mas também era o último jogo em casa de Rafa.

[Sobre a despedida de Rafa]

- Tenho de dizer que gostei muito de trabalhar com o Rafa, tem grande qualidade, é um dos melhores jogadores que tive nas minhas equipas e uma grande pessoa. Muito humilde e direto, com muita paixão pelo futebol e pelo clube. Na verdade, quando cheguei ao Benfica, ele já não tinha a certeza se ia ficar ou não e acabou por decidir ficar.  Esteve para sair duas vezes, mas acabou por continuar no Benfica. Estou muito contente por ter sido treinador dele e para ele foi muito importante jogar bem hoje, marcou dois golos, fez uma assistência, mostrou a sua qualidade e estou muito feliz com a performance.

[Sobre a recusa de Rafa em marcar os penáltis]

- É o Rafa, é uma pessoa especial, não quer marcar penáltis. É muito bom a marcá-los, para ser honesto, nos treinos marca muito facilmente, mas não quer bater nos jogos, especialmente no último jogo dele. Queria marcar de uma forma normal e não com penáltis. É muito típico dele e isso descreve-o muito bem.