26.ª Taça de Portugal, 11.ª dobradinha da história. Depois do tetracampeonato, o Benfica fechou a época com mais uma conquista, ao vencer por 2-1 o V. Guimarães na final do Jamor, e sublinhou o seu ciclo de domínio no futebol português.

Os encarnados venceram onze dos últimos 15 troféus disputados – desde a Supertaça conquistada pelo FC Porto de Paulo Fonseca (relativa a 2012/13) no arranque da época 2013/14.

Considerando a Supertaça, relativa a esta época, que será o primeiro jogo oficial de 2017/18, o Benfica poderá conquistar três quartos dos troféus relativos às últimas quatro temporadas, em que foi sempre campeão.

Fazendo as contas às quatro últimas temporadas, o Benfica venceu dois campeonatos, uma Taça de Portugal, duas Taças da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira com Jorge Jesus (em 2013/14 e 2014/15). Se Jorge Jesus venceu seis, Rui Vitória pode igualar o feito na Supertaça. A verdade é que, apesar da troca de treinador, o Benfica manteve o seu domínio, juntando ao palmarés mais dois campeonatos, uma Taça da Liga, uma Supertaça (a que se pode juntar outra) e agora uma Taça de Portugal.

À hegemonia encarnada escaparam apenas duas edições da Taça de Portugal – para Sporting, em 2014/15, e Sp. Braga, 2015/16 –; uma da Taça da Liga, nesta temporada, diante do Moreirense, e uma da Supertaça, na única final perdida, com o Sporting (1-0) – relativa à época 2014/15 no arranque da época 2015/16.

Se o domínio recente é notório, em termos históricos esta 26.ª Taça de Portugal (mais dez do que FC Porto e Sporting), que corresponde ao 80.º troféu ganho pelo Benfica (segue-se o FC Porto, com 74) corresponde também à 11.ª dobradinha, um feito que as águias haviam alcançado pela última vez em 2013/14, com Jorge Jesus.

Em termos de dobradinhas, o FC Porto leva sete e o Sporting seis. Neste tipo de feitos, o Benfica não tem ninguém à sua frente nas cinco grandes ligas europeias, já que com a vitória no Jamor os encarnados igualaram o Bayern de Munique.