Curiosamente, a equipa do F.C. Porto até poderia ter desenhado um resultado diferente antes de os golos surgirem. Ainda no primeiro tempo, Tozé falhou uma grande penalidade, mostrando que este não é um fim-de-semana para recordar para as cores do clube também nesse capítulo, pois Danilo fizera o mesmo em seguida.
Resistindo a esse golpe, o Benfica, que foi melhor equipa durante a maior parte do encontro, cresceu e marcou antes do intervalo. Já depois de Lolo ter atirado à trave, Steven Vitória respondeu da melhor forma a um canto de Urreta e abriu o ativo.
Hélder Cristóvão lançou no onze Ivan Cavaleiro, de regresso à equipa B, depois de vários jogos na formação principal. Do lado do F.C. Porto, Ricardo, que ainda este sábado tinha estado no banco em Coimbra, formou o trio de ataque incial com Tozé e Kléber. Diego Reyes, de fora das opções de Paulo Fonseca, jogou também de início.
Surpreendente foi a ausência de Kelvin que nem sequer esteve no banco. Até este domingo não era conhecida qualquer limitação física.
Voltando ao jogo, no segundo tempo o Benfica voltou a marcar em mais um pontapé de canto. Agora a partir da esquerda, Urreta voltou a levantar para o segundo poste, onde Lolo surgiu solto a cabecear, de nada valendo a tentativa de Kadu, que ainda tocou na bola.
O F.C. Porto acusou o golo, desconcentrou-se, pareceu perdido durante largos minutos e o Benfica podia ter aproveitado para construir um resultado ainda mais pesado. Marcou, apenas, mais uma vez, num lance em que Hélder Costa, isolado por Lindelof, fugiu a Diego Reyes e, na cara de Kadu, não perdoou.
O melhor que o F.C. Porto conseguiu foi o tento de honra, por André Silva, que havia entrado ao intervalo para substituir Kléber.
O Benfica B passa a somar 28 pontos e sobe ao oitavo lugar. O F.C. Porto B tem mais três.
Esta foi também a primeira vez que, desde o regresso das equipas B, uma das equipas venceu este Clássico pois, na temporada passada, os dois encontros terminaram empatados.
