A FIGURA: Claudio Bravo
O guarda-redes chileno fez a defesa da noite no prolongamento ao defender uma cabeçada de Aguero e nas grandes penalidades parou o remate de Biglia e possibilitou o segundo triunfo na história da competição ao Chile. Bravo está diretamente ligado às duas, já que foi o guarda-redes das duas decisões da marca dos 11 metros.

O MOMENTO: Francisco Silva converte e...Bicampeonato para o Chile
Biglia falhou o quarto penálti e Francisco Silva tinha nos pés a possibilidade de repetir o feito de 2015. Na cara de Romero, o chileno não tremeu e colocou o Chile novamente em festa.

O NEGATIVO: Héber Lopes, o árbitro
Exibição terrível do árbitro brasileiro, que estragou o jogo logo na primeira parte. Aos 28 minutos expulsou injustamente Diaz, por acumulação de amarelos, e aos 43 minutos expulsou Rojo, num lance em que foi afetado pela pressão chilena na decisão. Muito espalhafatoso e a ceder à pressão dos jogadores, algo notório no amarelo dado a Messi por simulação. O tempo que durava a admoestar os jogadores era demasiado, o critério desajustado...uma nódoa!


DESTAQUES:

OTAMENDI
Imperial na defesa argentina, o verdadeiro patrão. Não perdeu um duelo, dobrou muito bem Gabriel Mercado que teve muito trabalho com Alexis Sanchéz e teve na cabeça o golo no primeiro tempo. Nota máxima para a sua participação nesta Copa América.

MESSI
No meio da batalha, foi o único argentino a tentar colocar classe e qualidade no jogo. «Sacou» o vermelho a Diaz após dois rasgos em que foi parado pelo chileno e serviu Aguero perto do fim do jogo. Não havia espaço para muito mais, mas foi dos melhores da sua seleção. O penálti falhado na decisão não apaga a sua exibição.

BANEGA
Lutou, tentou organizar e ter critério na saída de bola, mas as lutas a meio-campo impediram que espalhasse o seu jogo. Mesmo assim, nota positiva para a exibição do médio. Logo no primeiro minuto tentou o golo e esteve perto.

ARANGUIZ
Jogo notável deste médio. O chileno organizava o jogo ofensivo e era o primeiro a «coçar» os calcanhares aos argentinos. Determinante na luta pelo meio-campo ganha pelos chilenos. Foi o pêndulo na equipa de Pizzi.

VIDAL
O pulmão do Chile. De um lado Mascherano, do outro Vidal. Não esteve tão bem no capítulo ofensivo, mas foi tremendo na luta pela conquista de terreno. Ligou a equipa, mesmo quando esta esteve a menos um.

ISLA
Foi o polícia de Di Maria, que esteve muito discreto. Quando este saiu, soltou-se. Foi o primeiro chileno a rematar, aos 10 minutos do segundo tempo. Por ali, pelo lado direito, raramente a Argentina atacou. Incansável a apoiar o ataque.

MASCHERANO
Eficaz em qualquer lado. Era o pulmão da Argentina e um dos melhores soldados na luta contra Vidal e Aranguiz e com a expulsão de Rojo passou para central, posição na qual continuou a merecer nota de destaque. Que entrega e dedicação! Foi o melhor em campo nesta final.

ALEXIS
Irrequieto durante o tempo que esteve em campo e sempre a pôr em sentido a defesa argentina. Não teve momentos de finalização como noutros jogos, mas foi importante para trazer a sua equipa para o ataque, sobretudo no momento em que se viu reduzida a dez. Bom jogo do chileno.

NEGATIVO

ROJO
Discreto até ao minuto 43, parvo nesse lance. Vermelho direto e prejudicou a sua equipa.

DIAZ
Duas faltas sobre Messi, dois amarelos e expulsão aos 28 minutos. Mal expulso é certo, mas pôs-se a jeito. A felicidade pela conquista esconde a expulsão.

HIGUAIN
Esteve nos pés o golo na primeira parte, só que na cara de Bravo desperdiçou. Fora isso, foi nulo. Saiu para dar o lugar a Aguero.

DI MARIA
Foi a jogo, mas não estava a 100 por cento. Num jogo com alto nível de intensidade e muitos duelos não conseguiu aparecer. Saiu sem nenhuma anotação das quais já nos habituou.