Carlos Brito, treinador do Nacional da Madeira, reconheceu que o Rapid de Bucareste soube gerir melhor o encontro (1-2), garantindo sentir a confiança do presidente do clube para continuar no cargo:
«Há que ter humildade e dar os parabéns ao Rapid. No cômputo geral dos dois jogos, mereceram passar. Mostraram que têm uma equipa com outro tipo de argumentos a nível internacional. Nós, a espaços, se calhar, não o conseguimos ser. O jogo resume-se ao golo do empate. O Nacional esteve bem mas, depois de noventa minutos com oportunidades de golo de parte a parte, veio o prolongamento e uma infantilidade nossa transformou uma jogada a nosso favor num livre para o Rapid, que resultou no golo do empate. Depois, ainda houve a expulsão do Bruno Basto, quando a equipa tínhamos solidez no flanco esquerdo, com ele, com o Alonso e o Juliano. O Rapid geriu melhor o jogo. Quando não há resultados, o treinador corre riscos, mas sinto a confiança do presidente. Não fujo às minhas responsabilidades. Há dois anos, o Nacional foi à Europa e a seguir fez uma época menos boa. É natural que haja alguma insatisfação.»