O Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, considerou esta terça-feira que a decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol em considerar nula a eleição de Mário Figueiredo para a Liga foi resolvida no «âmbito da lei».

Emídio Guerreiro, que falava à margem da assinatura de dez protocolos entre outras tantas federações desportivas e a Fundação do Deporto de Portugal, salientou que «cada um sabe o que tem de fazer e a lei tem soluções para responder a todos os desafios». E prosseguiu: «A nós compete-nos zelar pelo cumprimento da lei, para que as coisas funcionem bem. A legislação define que onde existe profissionalismo haja uma liga. É fundamental, por isso, que os agentes todos se organizem para que as coisas possam funcionar e criem as soluções no âmbito da lei, é isso que está a acontecer.»

O CJ considerou nulo o ato eleitoral que elegeu Mário Figueiredo como presidente da Liga, em passado. O dirigente tinha sido reeleito para o organismo que preside deste 2012, com os votos favoráveis de Sporting, Paços de Ferreira e Belenenses, do primeiro escalão, e Leixões, Farense, Santa Clara e Atlético, do segundo. O organismo considerou que a lista de Fernando Seara não podia ter sido excluída do sufrágio.