Na peça associada sublinhamos o pragmatismo sempre presente no discurso de Lopetegui. Nesta reforçamos a ideia.

Mesmo no instante em que surgiu o nome de Rúben Neves e se perguntou como o espanhol o descobrira, Lopetegui fechou a porta a grandes elogios e banalizou o tema.

«Não descobri ninguém. Ninguém descobre jogadores. É só mais um jogador da nossa equipa», limitou-se a afirmar o técnico do FC Porto, já em Lille.

Lopetegui é assim na sala de imprensa. Muito seguro, determinado a defender ideias próprias, mas sempre sem sair muito de um campo de normalidade nestes eventos. Dito de outra forma. Não oferece grandes títulos à comunicação social.

E assim foi, uma vez mais, quando instado a adiantar uma ou outra mexida na equipa inicial e a explicar o que quis dizer quando afirmou não haver titulares seguros.

«Em cada jogo há 11 titulares. É assim. Os primeiros a saber quem vai jogar são os jogadores. Precisamos da concorrência. É boa para a equipa e para melhorar os jogadores. Vai fazer-nos a todos melhores».

«Penso é no primeiro jogo, não no segundo. Temos de trabalhar bem e conseguir um bom resultado.

«Sabemos perfeitamente que queremos estar na Liga dos Campeões. Não pensamos no que está fora do nosso controlo, apenas no que podemos fazer.

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