Treinador do FC Porto comentou, em conferência de imprensa, o triunfo da sua equipa (3-0) na visita a Tondela:

[Análise ao jogo e ao resultado] «Foi um jogo muito bem conseguido da minha equipa, sobretudo naquilo que foi preparado, e estou feliz por isso. De uma forma diferente do habitual, conseguimos criar muitas situações, que podiam ter dado mais golos. Fizemos um jogo muito bom, acima da média. Parabéns aos jogadores, pelas dificuldades, pois tínhamos muita gente de fora, muitos deles a quererem jogar, mas é bem demonstrativo do espirito do balneário que temos.»

[Confrontado com a dinâmica apresentada pela equipa] «Fomos uma equipa diferente do habitual, no impacto físico e na velocidade que metemos no jogo. Jogámos de forma mais apoiada, explorando os corredores, com grande inteligência dos dois médios (Óliver e Herrera), o que permitia libertar os nossos laterais para cruzamentos e situações de finalização. Estávamos preparados para as perdas de bola e também para as transições do adversário. Queríamos que o Adrián e o Otávio jogassem por dentro, com movimentos para fora, criando dificuldades ao Tondela. Eles interpretaram na perfeição. Podíamos ter feito mais golos, não fizemos, mas tivemos um comportamento fantástico. O Tondela, como é habitual, esteve sempre presente e bem organizado. Tivemos mérito em desorganizar o adversário, mais do que demérito do Tondela, sinceramente.»

[Sobre a ausência de Éder Militão por motivos disciplinares] «Parafraseando o nosso mestre, Pedroto, aqui não se resolvem problemas. Não chegam a existir, morrem à nascença. É um assunto interno. Aqui o importante é o FC Porto e este símbolo, não os Militões nem os Conceições.»

[Lamentos à hora do jogo e ao atraso na entrada dos adeptos do FC Porto] «É de lamentar que num dia da semana se jogue às 21h15. As pessoas vêm do Porto apoiar o seu clube, pagam 15 euros de gasolina e mais o jantar, pois têm de comer também. Imaginem o que é entrar aos 25 minutos. É uma falta de respeito e alguém tem de assumir essa responsabilidade.»