O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) arquivou esta terça-feira o processo disciplinar levantado ao Moreirense, por suspeitas de corrupção, por ter prescrito.

Além do Moreirense, eram arguidos Manuel Orlando Cunha e Silva, então vice-presidente do clube minhoto, e José Williams, na altura jogador da Naval.

«É julgada extinta a responsabilidade disciplinar dos arguidos do Moreirense Futebol Clube, Manuel Orlando Cunha e Silva e José Williams Silva Mendonça, por prescrição do procedimento disciplinar, consequentemente, é determinado o arquivamento deste processo disciplinar», diz o acórdão do processo n.º 52 de 2012/13.

O caso, que remonta à temporada 2011/12, ainda aguarda decisão do Tribunal da Relação, mas foi então arquivado pelo CD da FPF por terem passado os cinco anos do prazo prescricional.

«Tendo este processo disciplinar permanecido parado cerca de três anos, por causa não imputável aos arguidos, temos que o prazo prescricional - cinco anos - voltou a correr de dia 27/08/2013 [dia seguinte àquele em que se completaram dois meses da paragem processual]», diz ainda o acórdão.