Nani, Anderson, Hargreaves e talvez Carlos Tevez para Inglaterra; Metzelder, Pepe, Javier Saviola, Soldado e talvez Robben para Madrid; Thierry Henry, Gabriel Milito, Touré e Abidal para Barcelona. Os três gigantes entraram em força no mercado, depois de o futebol ter dado a ideia de contenção financeira nas últimas épocas.
Três grandes plantéis estão a caminho e as movimentações de mercado ainda não acabaram. Curiosamente, o clube que mais gastou nas últimas temporadas, o Chelsea de José Mourinho e Roman Abramovich anda agora a contratar a custo zero. No plano oposto, o Liverpool tem o negócio mais avultado, com os 36 milhões por Torres.
A «febre» instalou-se assim que o Manchester United anunciou as contratações de Nani ao Sporting e Anderson ao F.C. Porto. Vinte e cinco e 30 milhões para fechar negócios por dois jogadores jovens, promissores, mas com algo a provar no jogo. Sem pestanejar, o campeão inglês tirou 55 milhões na carteira e colocou-os em Portugal.
O mercado voltou a mexer. Os craques voltaram a valer muito dinheiro, afastando a ideia de crise que se instalara. Recentemente foi Pepe. O F.C. Porto declarou a sua venda por uns surpreendentes 30 milhões. Até por cá o Benfica teve mais de nove milhões para gastar por Cardozo.
A próxima época promete. Os campeonatos espanhol e inglês vão estar mais fortes do que nunca (e Portugal devia saber agora aplicar todo o dinheiro que recebeu para que as distâncias não aumentem). Entretanto, é melhor aproveitar o espectáculo enquanto alguém não volta a sussurrar a palavra «crise».