No plantel do Vaslui há um jogador que conhece o Sporting por dentro, e não é o português Hugo Luz. Gladstone jogou de leão ao peito em 2007/08 e regressa agora a Alvalade com a possibilidade de marcar Ricky van Wolfswinkel, jogador que já procurou analisar em detalhe.

«Procurei estudá-lo na internet, que é algo que costumo fazer. Tem marcado golos, finaliza muito bem. É um jogador forte e alto, mas ainda assim rápido. É preciso atenção com ele», disse o defesa brasileiro ao Maisfutebol.

Embora não seja titular indiscutível na equipa romena, Gladstone espera ter a oportunidade de voltar a pisar o relvado de Alvalade. «É sempre bom voltar. A equipa mudou muito, mas ainda ficaram alguns amigos», afirmou o defesa, que jogou com Rui Patrício, Tiago, Polga, Izmailov e Pereirinha. «Espero ter uma boa recepção. Fui muito bem acolhido no clube. Foi um período curto, mas dei o máximo», acrescentou.

Instado a escolher a melhor recordação, o brasileiro evocou a conquista da Taça de Portugal, frente ao F.C. Porto. «Foi o meu primeiro troféu internacional», lembra. O momento mais negativo foi mesmo a saída, atribuída às opções de Paulo Bento: «Foi uma escolha técnica. Não tive um relacionamento muito bom com ele. Tinha um jogador em quem confiava muito, que era o Miguel Veloso, e colocava-o a médio, a central e a defesa esquerdo. Tirava-me oportunidades para adaptá-lo, mas não guardo raiva. No dia-a-dia a relação era normal.»

Três anos e cinco meses depois do último jogo pelo Sporting, a tal final da Taça de Portugal, Gladstone volta a Alvalade com a camisola do Vaslui. «Acredito que vai ser um bom espectáculo. A nossa equipa já mostrou que sabe jogar fora. Sabemos a qualidade que o Sporting tem, mas eles não são tão bons em casa. Têm adeptos muito apaixonados, que cantam e apoiam muito a equipa, mas que também cobram muito quando corre mal. Talvez possamos aproveitar isso, embora o Sporting esteja a fazer um bom início de época.»

Veja um golo de Gladstone pelo Sporting: