Foi a descoberta de Janeiro de 2014: as conferências de Vítor Pereira na Arábia Saudita. «Ai spik uid da thru», lembra-se? Entre elas e o momento em que um polícia confunde Jorge Jesus com um adepto, na festa do título do Benfica no Marquês, fica difícil escolher. Mas há muito mais nesta revista pelas estórias mais incríveis e mais insólitas do ano.
Aqui vão elas, uma seleção entre tantas histórias que o
Maisfutebol lhe foi contando ao longo do ano. Então, comecemos por Vítor Pereira.
Momentos comentados com humor pelo próprio treinador, em entrevista ao Maisfutebol:
aqui.
E a seguir, Jesus. Clique na imagem para ver o vídeo
Palavras para quê?
Seguimos por cá, estórias e episódios insólitos no desporto português. Houve muitos. Percebemos por exemplo, logo no início do ano, que nos Jogos da Lusofonia tinham como primeira língua...
o inglês.
No futebol, tivemos uma
equipa inteira expulsa nos Distritais de juniores. E dois jogos que não chegaram ao fim, no mesmo fim de semana. Sim, o
Ribeirão-Vizela e o dérbi dos
distritais de Braga entre Campelo e Airão. E lembra-se da lesão de Palatsi em Freamunde, provocada por um
jato de água?
Depois há, claro, o jogador português
suspenso por 50 anos na Suíça. E Gaspar, que foi de férias a Espanha, ficou a jogar e é
pago em presuntos.
De histórias para imagens, lugar ainda ao
estranho festejo daquele respeitável adepto do Sporting, em Alvalade. E para
isto, já a acabar o ano.
Este foi de resto ano de Mundial, e o Brasil trouxe muitas estórias. Provocações entre rivais, antes de começar. Lembra-se dos anúncios do
fantasma do Maracanã? E de jogadores que ficaram de fora. Como
Landon Donovan.
Começámos por nos sorrir e espantar com
momentos de treino. E com algumas gaffes, como aquele jogo em que se
esqueceram dos hinos. Além dos tipos que começaram a
criar fama de dar galo, espantámo-nos depois com os que tiveram realmente galo.
A Espanha, claro. A ameaçar o pior clube do mundo, que é brasileiro e tem muito orgulho disso, como contou o
Maisfutebol
a partir de lá. E a baralhar Del Bosque, que até
se enganou no autocarro.
O Brasil não teve galo, foi outra coisa. Os 7-1 da Alemanha no Mineirão deixaram o
mundo de boca aberta. E à procura de explicações.
Esta é muito boa.
A febre do Mundial tomou conta do planeta. Um exemplo, aquele grito impressionante na
noite de Santiago do Chile. Nem a
polícia escapou à euforia. Os jogadores também fizeram
coisas estranhas. E os adeptos. Este ficou com
muito que explicar em casa.
Na era das redes sociais, em que tudo o que acontecia no Brasil era comentado, replicado e glosado em tempo real, por todo o mundo. Como o
mergulho de Van Persie. E tantos outros momentos, neste Mundial
estranho no Twitter.
Por falar em tendências, uma história e um vídeo a resumir aquela que foi uma das modas do ano: o Ice Bucket Challenge, a que se juntou muita gente ilustre, em nome de uma boa causa: a luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica. Aqui Villas-Boas, que
nomeou, para se lhe seguirem, Pinto da Costa e Roman Abramovich.
A propósito de «bucket», balde em português, tivemos uma versão alternativa no treino do Bayern Munique, Guardiola a
inovar.
Não é o único. Há treinadores com muita imaginação, e bem menos recursos. Como aquele que deu a tática com
gomas. E resultou.
Um treinador que perdeu o toque este ano, pelo menos na Bundesliga, foi Jurgen Klopp. Mas não perdeu o bom humor. Como quando quis
explicar aos ingleses as lesões do Dortmund. Ou quando uma adepta lhe fez uma
declaração de amor.
Era difícil manter humor na situação de Ryan Giggs, que acabou como treinador de transição a época de pesadelo no Manchester United, depois da saída de David Moyes. Dá para perceber aquela reação do galês na flash depois do último jogo da época, quando pediu para
desligarem a TV que passava a festa do City.
Falando ainda de treinadores, há também Bielsa. Sentando na geleira, impassível perante os golos da equipa, a beber café. E às vezes
não corre bem. E há sempre Mourinho, claro. Lembra-se do jogo em que ele entrou em campo e
derrubou um adversário?
Mourinho também esteve do lado oposto no que diz respeito a provocações, este ano. Quando brincou com a idade de Etoo e o camaronês
lhe respondeu em campo.
Uma de tantas estórias do ano. Como a do ex-campeão europeu que
não pode ser nomeado. E a vitória dos amadores das Ilhas Faroé sobre a Grécia: na segunda-feira, o capitão voltou
a trabalhar nas obras.
Ou o regresso da
avó morta de Stephen Ireland. Ou a
gravidez de uma vaca que levou equipa a uma derrota histórica. E o
empréstimo mais curto de sempre, uma grande história.
E quando Mozer foi parar a uma
lista de suspeitos na TV alemã? Mais: não era só ele, também lá estava
Paulo Futre, entre outros.
E, claro, o
beijo entre Rakitic e Daniel Carriço, depois da vitória do Sevilha sobre o Benfica na final da Liga Europa. E o jogador da Roma que foi à bancada
abraçar a avó.
Também houve histórias de adeptos que nos fizeram sorrir. Seja a do homem que é o único fã do seu clube,
mas não se nota, seja provocações cheias de ironia. Como a dos
fãs do West Ham para a equipa do Manchester City: «Vocês não são nada de especial, nós perdemos todas as semanas.»
Adeptos zangados por vezes. E que não se entendem. Como os do Arsenal,
com Wenger. Outros com iniciativa, como aquele
miúdo de nove anos que se candidatou a treinador do Bolton. Outros azarados, como o sócio do At. Madrid que deixou o
bilhete da final da Liga dos Campeões em Madrid. Outros cheios de sorte, tanta que até conseguem recuperar...
dentaduras perdidas. E às vezes adeptos não muito bem informados, mas que não dão parte de fracos: como
estes, do Chelsea. Sobretudo, adeptos com muito humor, como os do Manchester United a propósito de
Moyes.
Do futebol para as modalidades, o balneário do Southampton fez a transição, com a sua versão personalizada de
curling. Em ano de Jogos Olímpicos de Inverno, o curling foi uma mina. Aqui, na
versão cearense.
Também ficámos a saber a história do
galo de Barcelos que foi ao draft da NBA. E do
cavalo da rainha de Inglaterra que acusou doping.
Acha que este ano não valeu a pena?
Incrível
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24 dez 2014, 10:49
Do «spik wid da thru» ao polícia baralhado no Marquês
Tanto para lembrar (e sorrir) na viagem aos momentos mais insólitos do ano
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