José Mourinho garantiu esta quarta-feira a primeira vitória frente a um rival direto: o United venceu o City (1-0) no dérbi de Manchester e seguiu em frente na Taça da Liga.

Juan Mata, aos 54 minutos, fez o golo que colocou as bancadas de Old Trafford em festa: a jogada começa numa recuperação de Marcos Rojo, que lança Ibrahimovic, o sueco cruza para a área, onde Herrera e Fernando se embrulham, caem e deixam passar a bola para Mata rematar rasteiro para golo.

Após derrotas em casa com o Man. City e em Stamford Bridge com o Chelsea, às quais se somou um empate em Liverpool, Mourinho somou o primeiro triunfo num clássico.

Um triunfo justo, num jogo pobre, refira-se: apesar de tudo, o Manchester United foi mais perigoso e criou mais oportunidades de golo.

O Manchester City praticamente só ameaçou marcar logo na primeira jogada do encontro: Jesus Navas cruzou da direita e Ileahacho desviou de cabeça por cima da barra.

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Guardiola apostou numa frente de ataque com Jesus Navas, Illeanacho, Leroy Sané e Nolito, mais tarde lançou Sterling  Kun Aguero, mas o City demorou a ter pressa em chegar à baliza de De Gea e quando o fez já o Manchester United estava moralizado pelo golo de Mata: nota-se que a equipa de Mourinho precisava de uma injeção de confiança.

Refira-se que Mourinho não facilitou nem um bocadinho: colocou no onze inicial todas as estrelas, desde Pogba a Ibrahimovic, mais Mata e Carrick.

O Manchester United não entrou bem no jogo, sendo claro que os jogadores estavam com a confiança em baixa. Com o tempo, e depois de largos minutos de mau futebol de parte a parte, a equipa começou a jogar melhor e a criar perigo para Caballero.

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O primeiro remate do United demorou mais de meia hora, a primeira real ocasião de golo só surgiu na segunda parte, num remate de Pogba ao poste, mas a partir daí tudo  mudou.

Ibrahimovic desceu no terreno e começou a desequilibrar com o último passe.

Serviu Pogba para o remate ao poste, logo a seguir serviu Mata para o único golo do jogo e mais tarde ainda fez um grande passe de calcanhar que isolava Rashford, mas o jovem não percebeu. Foi pena, porque foi realmente um toque de pura classe.

Pelo meio, o mesmo Rashford ainda cruzou para Ibrahimovic falhar o desvio na cara do golo. O sueco esteve claramente melhor a construir do que a finalizar.

Refira-se, no entanto, que esta meia-hora fez o United merecer o triunfo. Nos minutos finais o City carregou com tudo, mas a equipa de Mourinho defendeu bem. Por fim defendeu bem. Somou o quarto triunfo da época e segue em frente na Taça da Liga.