Uma vitória demasiado sofrida pelas forças em equação e pelos minutos iniciais de um jogo em que o Real Madrid se bateu com o Al Jazira, a caminho da final do Mundial de Clubes. Venceram os espanhóis, venceu a lógica, mas foi preciso Zidane «sacar» Gareth Bale do banco e Ronaldo tornar-se no «goleador disto tudo».

Antes do recorde do internacional português, o recorde de Ali Khasif. Defesas incríveis do guardião do clube de Abu Dhabi, emirado que recebe esta edição da prova FIFA, impediram o Real Madrid de construir uma vantagem, por mínima que fosse.

Também o VAR atuou para anular um golo a Casemiro, minutos antes de o Al Jazira apontar um golo histórico, como é qualquer um apontado ao gigantesco Real Madrid por um emblema da dimensão deste de Abu Dhabi.

Natural de Palestina, no estado de São Paulo, o brasileiro Romarinho apontou o 1-0 da meia-final do Mundial de Clubes, num contra-ataque do Al Jazira. Ao intervalo, havia um escândalo no marcador.

Ora, aos 51 minutos, o guarda-redes herói dos árabes teve de ser substituído e dois minutos depois, Modric serviu Cristiano Ronaldo na área.

O português marcou o 1-1,fez o sexto golo na prova, isolou-se como melhor marcador do Mundial de Clubes e, desse modo, tornou-se no goleador disto tudo:

Ou seja, melhor marcador do Europeu, da Taça dos Campeões Europeus, da Champions apenas, de todas as provas europeias, do Mundial de Clubes e do Real Madrid.

Faltava, porém, meter a equipa na final com o Grémio de Porto Alegre. Ao ver Benzema a falhar oportunidades continuadamente Zinedine Zidane tirou o francês e lançou Gareth Bale.

O galês estava em campo há menos de um minuto quando recebeu a bola na área e atirou para o 2-1 final, que coloca o Real Madrid frente a frente com os brasileiros do Grémio, campeões sul-americanos em 2017.