«Esta época ficou marcada por dois acontecimentos, que nos provocam dois sentimentos: a tristeza pela partida de Di Stéfano e a alegria pela conquista da décima [Champions], que todos desejávamos», disse o dirigente, prosseguindo: «Será um ano difícil de esquecer.»
Florentino Pérez recordou os êxitos coletivos do Real Madrid, mas não só. «No plano individual há que destacar a Bola de Ouro de Cristiano Ronaldo», disse, acrescentando: «É um orgulho que o tenha conseguido com a camisola do Real Madrid, algo que não acontecia desde Alfredo di Stéfano. Começa esta temporada como novo Bota de Ouro, com 31 golos e 17 nas Champions, recorde da competição.»
«A décima era uma obsessão», apontou Florentino Pérez. «Se somos o que somos é devido à insaciável busca de títulos», disse, acrescentado: «Foi um ano muito bom mas queremos mais. Neste clube não existe tempo para
autocomplacência e temos sempre um objetivo, superar-nos. A equipa tem interiorizado a equação Bernabéu: os melhores jogadores do mundo para tornar possíveis os vossos sonhos.»
Ter os melhores jogadores significa investir (gastar), mas Florentino Pérez diz que o Real Madrid conseguiu garantir «uma liderança económica», que lhe permite «uma grande aposta desportiva».
«A união é a maior das nossas forças, tudo o que conseguimos com esta camisola conseguimo-lo graças à força da união», disse Florentino Pérez. «Unidos e sem nos rendermos jamais, não podemos deixar que nada quebre essa coesão interna», apontou.
