Nicolas Anelka falou esta sexta-feira ao jornal francês «Metro News» e voltou a comentar o caso que originou a sua saída do futebol inglês – o controverso gesto quenelle durante um festejo.

«Não sou racista nem antissemita. Ninguém tem provas disso. Não tenho nada contra os judeus», afirmou.

Segundo o avançado, o gesto «foi mal interpretado e não passou de uma dedicatória a um amigo [Dieudonne M’bala M’bala]». «Só porque algumas pessoas fizeram a quenelle em frente a uma sinagoga, agora isso é racista em qualquer parte ou em qualquer altura? Não consigo engolir isso», sublinhou.

O francês ironizou e acrescentou que «por este princípio, todos os padres são pedófilos e todos os muçulmanos terroristas».

Depois de ter saído do West Brom de forma pouco amigável, Anelka garante, ainda assim, que vai voltar a jogar na próxima temporada, tendo estado nos últimos tempos a treinar sozinho.