Arsène Wenger anunciou que vai deixar o Arsenal no final da época. 

Em comunicado divulgado no site oficial dos «gunners», o técnico francês diz sentir que é «a altura certa» para deixar o cargo, embora tenha mais um ano de contrato.

«Sinto-me grato pelo privilégio que tive ao servir o clube durante muitos anos memoráveis.

Treinei o clube com total compromisso e integridade.

Quero agradecer ao staff, aos jogadores, aos diretores e aos adeptos, que fazem deste clube tão especial.

Peço aos nossos adeptos que apoiem a equipa de forma a que esta acabe em alta.

Para todos aqueles que gostam do Arsenal, cuidem dos valores do clube.

O meu amor e paixão para sempre», escreveu Wenger.

Em nota também publicada no site do Arsenal, o acionista maioritário diz tratar-se de «um dos dias mais difíceis» da sua experiência no desporto.

Stan Kroenke elogia a «incomparável classe» de Wenger e fala em «dívida de gratidão», não só dos adeptos do Arsenal mas de todos aqueles que gostam de futebol.

«Três títulos da Premier League, um dos quais após uma época inteira imbatível, sete triunfos na Taça de Inglaterra e 20 anos consecutivos na Liga dos Campeões é um registo excepcional. Ele também transformou a identidade do nosso clube e do futebol inglês, com a sua visão de como o jogo deve ser jogado», acrescentou o acionista.

Arsène Wenger chegou ao Arsenal em 1996, depois de ter treinado Nancy, Mónaco e Nagoya Grampus Eight.  

Há um ano já se tinha falado muito no possível fim de ciclo, mas o técnico acabou por renovar por duas épocas. Sai agora no final desta época, encerrando assim um ciclo de 22 anos.

[artigo atualizado]