Três portugueses em campo, um no banco do Génova, um golo de Ronaldo e uma surpresa: a Juventus perdeu os primeiros pontos na Serie A e ao fim de onze jogos na temporada, conheceu um resultado diferente da vitória.
Na génese do 1-1 esteve um ex-jogador do Olhanense e, causa para esse golo de Daniel Bessa, a apatia completa de uma defesa que costuma ser implacável.
Desde cedo se percebeu uma ideia: que Cristiano Ronaldo continua a ser incontornável nesta Juventus. O internacional português esteve extremamente ativo, como tem feito nestes primeiros tempos na Vecchia Signora.
Bastante participativo, Ronaldo foi a principal ameaça para Radu e os remates bianconeri saíram quase sempre dos pés/cabeça do português: aos 11 minutos obrigou Radu a defesa apertada, aos 14 cabeceou ao poste.
Ora, essa sequência só terminou quando Ronaldo marcou um daqueles golos feios, que não ficam na memória de ninguém, mas que valem tanto quanto outros, após jogada de Cancelo e uma bola que lhe surgiu à frente, do nada, para ele encostar.
A primeira parte foi quase toda da Juventus e de Ronaldo, pois o português continuou a ser aquele que tinha a baliza de Radu sempre em mente com mais remates.
O jogo tinha outra história para contar, porém. E ela começou a ser escrita no segundo tempo. O Génova foi mais corajoso e lançou alguns ataques até que a defesa da Juve adormeceu por completo.
De Cancelo a Benatia ninguém ficou bem no golo de Daniel Bessa. Kouame percebeu que a bola não saiu junto à linha de fundo e cruzou para a área, onde o ex-Olhanense atirou de cabeça para o 1-1.
Allegri mudou peças para evitar a perda dos primeiros pontos, mas ao nono jogo de campeonato (11º na época), a Vecchia Signora foi travada, num jogo em que o Génova contou com Pedro Pereira no onze, Iuri Medeiros no banco e Miguel Veloso fora das opções.
