Ao contrário do que costuma suceder, Jorge Jesus fez duas das substituições apenas nos últimos cinco minutos. Confrontado pelo Maisfutebol sobre este dado, na conferência de imprensa após a derrota em Guimarães, o treinador do Benfica explicou ter sentido que não havia razões para «mudar por mudar».

«Modificar só por modificar não valia a pena. Tínhamos o Nico Gaitán, o Witsel, o Cardozo, o Rodrigo e o Aimar, todos de características ofensivas. Acreditei que resolvessem o problema, pois tínhamos condições para isso. Só mexi na equipa com as entradas do Nélson Oliveira e do Bruno porque alterei completamente o esquema da equipa para os últimos minutos.»

[Sobre a partida]

«Disse que o jogo ia ser difícil e acertei. É verdade que durante a primeira parte não fomos uma equipa com controlo de jogo, mas tivemos mais oportunidades. O Vitória marcou no único lance que teve, nós tivemos duas/três oportunidades. Na segunda parte tivemos mais bola e criámos menos lances para golo.»

«O Vitória não teve mais nenhum lance para marcar, além do golo, mas foi combativo e apostou no jogo direto para o Edgar. Jogou à espera de uma transição e foi premiado. Teve o seu mérito. O Benfica, porém, não merecia sair daqui sem pontos. O campeonato português é muito competitivo. Continuamos na frente e isso é o mais importante. O Benfica não fez um mau jogo. O Vitória tem uma boa equipa e criou-nos dificuldades, principalmente na primeira parte. Não tivemos grande qualidade no jogo posicional.»

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