A vaga de frio que tem assolado a Europa já cancelou jogos em vários campeonatos do continente. Jorge Jesus abordou o jogo do Marítimo também por essa perspectiva, assim como a deslocação à Rússia, para defrontar o Zenit para a Liga dos Campeões. Sobre o encontro de domingo, não está preocupado. Quanto ao da Champions, admite que entra num campo desconhecido.

«Djaló? Aqui ou na China quem escolhe sou eu»

«Para nós [portugueses] é muito frio, mas não há problema nenhum no rendimento dos jogadores, é pior para os espectadores», começou por responder o treinador do Benfica.

«Se o jogo não tiver interesse ainda ficam mais frios, mas como o Benfica tem um jogo apaixonado, emotivo, penso que amanhã [domingo] com frio ou sem frio vamos ficar todos quentinhos pelo jogo», sorriu o técnico.

Djaló convocado para o Marítimo, Luisão não

«Em relação à Champions, aí já é diferente. Avança-se com 20 graus negativos para essa data, não tenho experiência nenhuma sobre o que pode acontecer, como será o estado físico dos jogadores», assumiu Jesus. «Agora, se tiver de ser, tem de ser. Com neve ou sem neve, queremos passar», garantiu.

«Quem não estiver motivado para jogar no Benfica é melhor mudar de profissão»

Mas primeiro, o Benfica tem pela frente o quinto classificado da liga, «uma equipa que tem demonstrado qualidade do campeonato nacional e tem pretensões nesta Taça da Liga», como considerou Jesus.

E a possível meia-final com o FC Porto?

«Vamos encontrar uma das melhores equipas do campeonato, mas o Benfica também tem sido muito forte em todos os jogos e ainda mais no estádio da Luz, por isso, acreditamos que com maior ou menor dificuldade vamos passar a eliminatória», declarou o treinador dos encarnados.

Se passar às meias-finais, o Benfica pode defrontar o FC Porto, que joga por uma vaga na próxima fase também. Caso os dois rivais cheguem às meias-finais, haverá clássico na Luz. Jesus não quer pensar nisso, para já.

«Tinha todo o gosto em responder a esse cenário, mas temos de eliminar o Marítimo primeiro. Não posso responder», concluiu.