O Real Madrid está mais perto dos quartos de final da Liga dos Campeões. Venceu o Nápoles por 3-1, na primeira mão dos oitavos de final com Cristiano Ronaldo e o regresso de Pepe aos relvados, dois meses depois. 
 
Também Milik, do outro lado, regressou ao fim de quatro meses de ausência.
 
 
O Real Madrid foi superior ao Nápoles, mas repetiu um filme já visto esta época na Champions e em pleno Santiago Bernabéu: entrou a perder e teve de correr atrás do resultado. Ainda assim, conseguiu e leva vantagem de dois golos para Itália, mas, é certo, nada está decidido.
 
Num jogo com muitas oportunidades desperdiçadas, tanto dum lado como do outro, com Benzema a protagonizar os maiores falhanços merengues e Mertens os napolitanos, valeram os golos de Lorenzo Insigne e Casemiro no regresso de Callejón e Albiol a Madrid, agora como rivais.
 
Ronaldo não marcou, mas mostrou o lado que tantas vezes lhe acusam de não ter: o de jogar para os outros. Bom jogo do internacional português, coroado com uma assistência, mas por outro lado leva agora mais de 500 minutos sem marcar na Liga Milionária.
 
O primeiro golo da partida foi marcado aos oito minutos por Insigne, que aproveitou um grande passe de Hamsik e o facto de Keylor Navas estar fora da baliza. Remate forte e com efeito com a bola ainda a picar no coração da área e a entrar sem hipóteses para o guarda-redes costarriquenho.
 
O segundo, do empate, foi marcado por Benzema após assistência de trivela de Carvajal. Benzema saltou mais alto entre a defesa do Nápoles e fez o 1-1 de cabeça, tornando-se no melhor goleador francês na Champions com 51 golos e ultrapassando Thierry Henry (50).
 
Com o empate a uma bola ao intervalo, valeu a boa entrada na segunda metade e o golo de Kroos. Bom trabalho de Ronaldo na direita, a ir até à linha de fundo e a atrasar para a entrada da área, onde surge o alemão a rematar para a reviravolta no marcador.
 
A seguir foi Casemiro, tantas vezes criticado, a fazer o 3-1 num golo que merece todas as repetições. O brasileiro recebeu à entrada da área, não deixou a bola tocar no chão e rematou fortíssimo.
 
Vitória justa e merecida da equipa de Zidane, que agora tem que ir a Itália confirmar o que construiu no Bernabéu.