Héctor Herrera foi o jogador que compareceu ao lado do treinador Sérgio Conceição para fazer a antevisão do encontro frente ao Mónaco, da segunda jornada do Grupo G Liga dos Campeões.

Por norma, o jogador que surge na conferência de imprensa é titular. Confrontado com a possibilidade de cumprir o terceiro jogo de início, o mexicano remeteu a questão para o treinador.

«Não sei. É uma pergunta que deve ser feita ao mister. Estar aqui não significa que vá jogar amanhã», afirmou.

A partida desta terça-feira marca o reencontro de Falcao e Moutinho com o FC Porto. Herrera chegou à cidade invicta na época 2013/14, logo após a saída do internacional português para o Principado. Porém, o jogador dos dragões recusou a ideia de ter vindo para substituir o atual jogador do Mónaco.

«Quando cheguei, não cheguei a pensar ocupar o lugar de Moutinho. Tenho um grande respeito por Moutinho enquanto jogador e pessoa. Cheguei a pensar no meu futuro e nos meus sonhos. Sei que foi o jogador importante no FC Porto, como o é agora no Mónaco, mas cada um tem que pensar nos seus sonhos e metas. Foi o que fiz até agora», frisou.

A última visita do FC Porto a França terminou com uma vitória pela margem mínima frente ao Lille, no play-off de acesso à Liga dos Campeões. O autor do golo? Herrera. O médio confessou que seria «bonito» repetir a façanha mas assumiu que o importante é a conquista da vitória.

«Claro que seria bonito pode jogar amanhã e marcar, mas o mais importante é a vitória. A verdade é que não me interessa muito marcar golos. Quero que a equipa ganhe sempre. Fico satisfeito se marcar, mas não há melhor sensação que chegar a França e vencer», referiu.

Titular nos últimos três jogos e elogiado por Sérgio Conceição na conferência de imprensa antes do encontro frente ao Portimonense, Herrera vive o melhor momento da época. O mexicano destaca a confiança como fator determinante para o bom momento.

«A confiança faz a diferença. Quando não és utilizado, não sabes se estás bem. A confiança é fundamental e é algo que se ganha. Trabalho sempre nos limites para estar sempre disponível quando o mister me chamar. Neste grupo, trabalhamos todos muito bem. Há uma competição interna muito saudável o que te obriga a estar sempre bem. É tudo uma questão de confiança», elucidou.

Por último, o médio deixou uma palavra às vítimas do terramoto na Cidade do México, na semana transata.

«O que aconteceu no México é uma situação muito difícil. Manifestei a minha solidariedade da melhor maneira possível, tal como o FC Porto. É uma situação delicada. Quando estas tragédias acontecem é quando os país mais se unem», concluiu.