A figura: Romário Baró

68 minutos de irreverência e futebol alegre, de vontade de assumir o jogo, de contribuir para o sucesso da equipa. Foi bastante punido pelos adversários e essa é o melhor barómetro para a exibição de Romário Baró: terá sido o portista que mais segurou a bola, que tomou a iniciativa e que ajudou a decidir. Fica ligado ao 2-1, com o passe para o golo de Sérgio Oliveira. Saiu exausto, mais de quatro meses após o último jogo como titular.

FC PORTO-GIL VICENTE: A CRÓNICA

O momento: Sérgio Oliveira

O FC Porto anulou a desvantagem ainda antes do intervalo e voltou para a segunda parte com o desejo de resolver o encontro. Foi Sérgio Oliveira quem atingiu esse objetivo, com um bom remate em arco, ao minuto 57. O Gil Vicente ainda esboçou uma reação mas os dragões geriram até final e garantiram os três pontos.

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Outros destaques:

Matheus Uribe:

Terá sido um dos melhores desempenhos individuais, a par de Romário Baró. Jogando claramente à frente dos centrais do FC Porto, libertando Sérgio Oliveira para terrenos mais adiantados. Deu o corpo às balas, literalmente (jogou com a cabeça ligada após um choque de cabeças com João Afonso), e destacou-se com uma série de passes bem medidos. Foi dele a assistência para o 1-1, assinado por Marcano.

Sérgio Oliveira:

Fez uma exibição de bom nível, na linha do melhor setor do FC Porto frente ao Gil Vicente: o meio-campo. Esforçado, determinado, definiu a história do jogo com um bom remate no interior da área, colocado, garantindo os três pontos para a formação portista.

Sandro Lima:

O goleador do Gil Vicente ainda assustou o Dragão. Desperdiçou a primeira oportunidade clara, quando conseguiu fugir aos centrais do FC Porto mas não bateu Marchesín. À segunda tentativa, cabeceamento oportuno para o fundo da baliza, beneficiando da falha de marcação de Mbemba. Deu muito trabalho á defensiva portista.