Nem sempre é assim, mas o empate entre no dérbi deste domingo, referente à terceira jornada da Liga, acaba por confirmar um equilíbrio evidenciando pelos dados estatísticos.

É isso mesmo que indicam os dados recolhidos pelo Centro de Estudos de Futebol da Universidade Lusófona, para o Maisfutebol. Em toda a linha, e a começar pelas perdas de bola. No total, o Benfica perdeu 15% na primeira etapa de construção do jogo, e o Sporting só teve um por cento a menos (14). Na segunda etapa de construções os «leões» perderam mais do que as «águias», mas a diferença é reduzida (58 para 51 por cento). Na fase de criação de situações de finalização foi novamente o Benfica a registar uma perda maior, mas uma vez mais com uma diferença de apenas um por cento (10 e 9 por cento). Depois, na finalização, a percentagem do Benfica é ligeiramente superior (24 para 19 por cento), o que acaba por compensar a única vertente em que o Sporting tem um registo superior.

Naturalmente que no que diz respeito às recuperações de bola o registo é também equilibrado. Na zona defensiva o Sporting tem um registo ligeiramente superior (46 para 40 por cento), mas na zona de construção foi o Benfica a estar melhor (31 para 24), enquanto que na zona média registou-se uma igualdade (21 por cento). Na zona ofensiva o Benfica conseguiu mais um ponto percentual (8 para 7), mas depois o Sporting teve dois pontos a mais na zona de remate (2 para 0 por cento).

O Benfica fez mais remates (17), mas o Sporting só fez menos três (sete em cada parte, que dá catorze), e curiosamente ambas as equipas chegaram ao golo no quarto remate do encontro.