Fácil. Fácil de mais até. O FC Porto terminou com o jejum de dois meses sem vitórias fora de casa devorando uma suculenta posta arouquesa. Não poderia ter sido mais cabal a resposta dos dragões a esta fase de dúvidas e críticas surdas à rotatividade de Lopetegui e demais pecados do técnico espanhol.

Num jogo para o qual o treinador portista, curiosamente, mexeu pouco (trocou apenas Maicon por Marcano, no centro da defesa), e voltou a deixar Quaresma no banco, o talento de dois colombianos, Quintero e Jackson, serviu de abre-latas para defesa da casa, mas houve mais. Muito mais.

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O Porto terá realizado, muito provavelmente, a melhor exibição da época na Liga, com momentos a roçar o brilhantismo logo a seguir aos primeiros dois golos – de rajada – , perante um Arouca ainda a tentar recolher os cacos espalhados pelo chão.

O resultado, já agora, foi o mais volumoso até agora para os azuis e brancos no Campeonato, igualando ainda a maior goleada na prova, que pertencia ao Benfica, em Setúbal. Está tudo dito.

Depois do triunfo para a Liga dos Campeões, sobre o Atl. Bilbao, o Dragão volta a espalhar chama a nível interno e coloca pressão sobre o Benfica, para a deslocação a Braga, agora que a liderança ficou apenas à distância de um ponto.

Magia da Colômbia desatou o nó

Decididamente, Jackson Martinez e Quintero gostam de Arouca. Marcaram no ano passado, por esta altura também, e fizeram o mesmo agora. Num espaço de dois minutos apenas, os dois colombianos desataram o nó em que a partida estava a tornar-se, com o Arouca a conseguir fechar-se bem, e o Porto a demorar nos processos.

O «bis» sul-americano tornou tudo mais simples e os dragões passaram ao regime de altas rotações. De prego a fundo, acumularam mais situações para alargar o marcador, sem que os da casa conseguissem encontrar antídoto.

Confira a FICHA e as NOTAS dos jogadores

Depois do futebol corrido, os azuis e brancos descobriram o caminho para a baliza de Goicoechea de bola parada, num canto, que Tello executou para a cabeça de Casemiro. E ainda estávamos na primeira parte…

A reação arouquense (?) nunca se fez sentir e, perante tantas facilidades, os dragões podiam ter embalado para um resultado ainda mais volumoso, mas houve jogo a meio da semana, e outras batalhas pela frente.

Ainda assim, Jackson vez o quarto, sem suar, depois de mais um bom trabalho de Tello, e até deu para Aboubakar se estrear a marcar na Liga. Que barrigada para o Dragão.