Estoril (4º classificado), Marítimo (6º) e Rio Ave (11º) chegaram a fim de ciclos , com as saídas dos treinadores Marco Silva, Pedro Martins e Nuno Espírito Santo. 

Se a estes clubes juntarmos V. Setúbal (7º) e Sp. Braga (9º) – saíram José Couceiro e Jorge Paixão –, estamos perante um grupo de clubes históricos, a chamada «classe média», que atravessará mudanças importantes na próxima época e, inclusive, poderá alterar a ordem natural das coisas.

Além da dança de cadeiras, muitos destes clubes poderão estar expostos a eventuais investidas durante o mercado. Nomes como Vágner e Gonçalo (Estoril), Danilo e Derley (Marítimo), Edimar, Marcelo e Diego Lopes (Rio Ave), Pedro Tiba, Rafael Martins, Ricardo Horta e Cardozo (Vitória Setúbal) e Rafa e Pardo (Sp. Braga) foram alguns dos bons valores revelados e que poderão convencer tanto internamente como alguns clubes do exterior. 

E há ainda Bebé, que realizou uma grande época no Paços Ferreira, e voltará ao Manchester United para ser vendido ou emprestado pela última vez. Djavan (Académica) e Miguel Rodrigues (Nacional) são defesas competentes. Marco Matias está em final de contrato com o Vitória Guimarães.

Todas estas condicionantes podem mexer com o equilíbrio de forças no futebol português.