A preocupação de Julen Lopetegui por Óliver Torres faz sentido. O espanhol sofreu no domingo a segunda lesão num ombro em 2014. Da primeira vez, durante o empréstimo ao Villarreal, parou 35 dias. E agora?

O Maisfutebol recolheu informações sobre este tipo de lesões – luxação – e as conclusões dos especialistas ouvidos apontam todas na mesma direção: «há um risco elevado de Óliver voltar a contrair problemas do mesmo género».

Em janeiro, Óliver teve uma luxação no ombro esquerdo. Desta vez, o choque com Marafona (guarda-redes do Moreirense) deixou-o cheio de dores no ombro contrário.

De acordo com informações do FC Porto, a lesão foi «reduzida» no momento, mas Óliver enfrenta uma paragem razoavelmente longa.

Todos os nossos interlocutores evitam arriscar um prazo máximo de paragem, embora a jurisprudência aponte para um hiato competitivo «de quatro a seis semanas».

A luxação mais não é do que o deslocamento do ombro da sua cápsula normal. Os músculos que o envolvem são rasgados e isso obriga, «normalmente», a uma imobilização.

Em relação ao tempo de paragem, tudo depende do grau de risco que o FC Porto e o atleta aceitam correr. «Não será, à partida, inferior a um mês», diz-nos um elemento próximo ao tema.

Se os prazos razoáveis se cumprirem, Óliver Torres falhará, pelo menos, os seguintes jogos: Vitória Guimarães, BATE Borisov, Boavista, Sporting e Shakhtar Donetsk.