O empresário de Yaya Touré voltou a ter declarações polémicas. Dmitri Seluk declarou que «se fosse branco», o médio do Manchester City «já tinha os prémios para melhor jogador do mundo».

Seluk destacou-se na imprensa quando admitiu a saída de Yaya Touré do ManCity neste verão. O argumento: o facto de o clube ter apenas oferecido um bolo de aniversário ao jogador (ver relaciondos).

Quanto a este tema, o agente precisou ao The Times: «Não quero falar muito sobre racismo ou de política no futebol, mas o Yaya não tem o reconhecimento que merece. Foi três vezes consecutiva o Jogador Africano do Ano, mas noutros prémios é diferente.»

Seluk explicou-se em relação à Bola de Ouro, mas também quanto ao jogador do ano em Inglaterra.

«Concordo com José Mourinho quando diz que o Melhor do Ano deve ser da equipa que vence o campeonato. Tenho muito respeito por Luis Suárez e Steve Gerrard, mas o que Yaya fez no meio-campo é muito raro um jogador fazer», argumentou.

Quanto ao prémio da FIFA e da France Football, Touré terá ficado incomodado por ter sido apenas 12º. Cristiano Ronaldo foi o vencedor com 52 golos pelo Real Madrid, enquanto Messi fez menos dez. Touré apontou 24 em todas as competições, enquanto Ribéry (terceiro na votação) apontou 11. O empresário questiona se Yaya Touré não teve influência maior.

«Ele está um pouco chateado com a situação. Messi é o melhor jogador na história e respeito muito Ronaldo e Ribéry. O Yaya tem grande respeito por eles também. Mas para um africano, nestes prémios, é difícil. A FIFA precisa de mudar alguma coisa», concluiu.