A Física de Torres Vedras atravessa graves problemas financeiros e assume dívidas na ordem dos 2,4 milhões de euros. A equipa conseguiu inscrever-se nos campeonatos nacionais de basquetebol e hóquei em patins, mas parte sem qualquer ambição.
 
Sérgio Galvão, presidente da comissão administrativa, afirmou à agência Lusa que, para esta época desportiva, «não há qualquer aposta para subir de divisão» por falta de dinheiro e que a associação está a reduzir custos em todas as modalidades.
 
Na assembleia-geral de quarta-feira à noite, os sócios votaram por unanimidade o orçamento para a época 2014/2015, que prevê sobretudo redução de custos com as equipas seniores de basquetebol e hóquei.
 
Recorde-se que a insustentabilidade financeira levou em agosto à demissão da direção liderada por Luís Carlos Lopes e à eleição de uma comissão administrativa, presidida por Sérgio Galvão, que, por sua vez, encomendou uma auditoria às contas da associação.
 
A mesma calculou em 2,4 milhões o valor em dúvida, sendo que 278 mil euros são referentes a salários em atraso aos 160 colaboradores, 70 dos quais são trabalhadores contratados, 700 mil euros de dívidas fiscais, 378 mil euros a fornecedores e empréstimos bancários no total de 1,4 milhões.