De 2009 a 2015, Iker Casillas partilhou o balneário com Cristiano Ronaldo no Real Madrid, e por isso conhece bem o internacional português.

Oara, em entrevista ao jornal Marca, o antigo guarda-redes do FC Porto saiu em defesa de Ronaldo, cujos feitos, defende, têm sido esquecidos por algumas pessoas.

«Bota de Ouro do Mundial? É difícil. Pelo momento, diria o Benzema, mas com a lesão... a ver o que acontece. Pode ser o Neymar, pode ser Messi. Ou o Ronaldo! Parece que o Cristiano veio ao Mundial como convidado e as pessoas não contam com ele por causa dos problemas com o Manchester United, mas...», começou por dizer.

«Se conto com o Ronaldo? Eu sim. As pessoas quando falam dele esquecem-se do que já fez. Eu queria-o sempre na minha equipa. O Cristiano ainda tem andamento para jogar ao mais alto nível», acrescentou.

 

Casillas era capitão da Espanha aquando da conquista do Mundial 2010, na África do Sul. Na final, frente aos Países Baixos, o guardião defendeu um remate de Robben que se eternizou na história, mas fê-lo, diz... graças à sorte.

«Como descrevo a minha defesa ao Robben? Sorte. Estou convencido de que se essa jogada acontecesse dez vezes, o Robben fazia golo em nove. Nesse dia, pelas circunstâncias ou porque alguém quis assim, desviei com o pé e a bola foi para fora», recordou.

Nos oitavos de final, Casillas já havia sido decisivo, quando defendeu um penálti ao paraguaio Oscar Cardozo, então avançado do Benfica. Que defesa prefere Iker?

«A final é muito importante porque era o último jogo, claro. Mas frente ao Paraguai não estávamos a fazer um bom jogo, não o estávamos a ler bem. O Paraguai estava muito bem e nós estávamos perdido. Se tivessem feito esse golo aos 60 minutos não sei o que tinha acontecido. Podíamos ter-nos desorientado», atirou.