O vice-presidente da federação, Hermínio Loureiro, justificou o facto de a final da Taça de Portugal se realizar, nos próximos três anos, no Jamor.
O dirigente explicou que já para domingo, na final que coloca Benfica e V. Guimarães em confronto, «estão reunidas todas as condições para uma grande festa do futebol».
Para isso, o recinto que acolhe o último jogo da temporada de clubes teve de sofrer melhorias, mas a justificação passa por ser «um lugar único, mítico, um sítio com história e tradição» no futebol português e que terá casa cheia, de acordo com Hermínio Loureiro.
Não só a tradição foi argumento, porém. «Apostámos e escolhemos o Jamor para a Cidade do Futebol, queremos fixar-nos lá para que todas as seleções trabalhem lá», sublinhou o vice-presidente, que acrescentou: «É um local em que qualquer jogador quer jogar. E a isso acrescenta-se os adeptos. Há sempre portugueses que querem ir ao jogo independentemente dos clubes que estão.»
Hermínio Loureiro frisou ainda que «uma vez decidido o investimento na Cidade do Futebol era importante revitalizar o complexo» e, por isso, as melhorias para esta final vão ser bem visíveis», pelo menos para aquele que já conhecem o recinto.
«Os adeptos vão perceber o que mudou, os jornalistas vão perceber que as condições de trabalho estarão significativamente melhoradas e os jogadores também», assegurou, para falar das melhorias feitas em balneários e no relvado.
Quanto à segurança, o comissário Rui Pereira, da PSP de Oeiras, fez um apelo aos adeptos, para que se «desloquem com antecedência, que cheguem cedo ao estádio e que utilizem os itinerários» que estão no site da federação.
«Os adeptos do Vitória que utilizem o trajeto preferencial, porque vai permitir-lhes ter acesso privilegiado ao Parque 1», destacou,. Para depois concluir: «As portas abrem às 14h45. Pedíamos que as pessoas começassem a entrar cedo, para evitar os grandes aglomerados junto às portas.»