Olhanense-Gil Vicente, 0-0 (destaques)

Fabiano Freitas

Teve um jogo tranquilo...até que o obrigaram a ser o homem do jogo: defendeu o penálti que marca o encontro e garantiu um ponto para o Olhanense. É o segundo penálti que defende esta temporada e mostra cada vez mais que é um dos melhores guarda-redes da Liga.

Zé Luís

Tem qualidade e presença, sabe movimentar-se e tem um pé esquerdo mais do que educado. Depois de uma lesão, voltou ao clube onde se notabilizou para rodar. Ainda pertence aos quadros do Braga e, pelo valor que parece ter, pode voltar para lá na próxima temporada.

Salvador Agra

É jovem, rápido e tem sangue na guelra. Já assinou pelo Bétis de Sevilha, mas continua a meter tudo em campo pelo Olhanense. E tudo, às vezes, é muito. Não faz tudo bem, nem de perto nem de longe: falha passes que parecem simples e por vezes exagera, mas não se esconde do jogo nunca e cansa só de ver. Tem qualidade e pode ser um bom valor do futebol português.

Dady

Tem um cartão-de-visita respeitável (feito com golos em várias equipas e campeonatos) e nota-se que tem futebol, mas tarda em encontrar o caminho do golo em Olhão e confirmar as expectativas que caíam sobre si. Não é a referência e o homem golo que a equipa precisa.

César Peixoto

Deixou o Benfica, onde jogava a defesa-esquerdo com Jorge Jesus, para ir para o Gil Vicente jogar a médio ofensivo. Ao primeiro encontro a titular e a número dez, não confirmou que credenciais espera que lhe valham daqui para a frente. Pouco esclarecido e lento, tem que contar também com a boa concorrência que o Gil tem para a sua posição.