Pedro Caixinha, treinador do U. Leiria, em declarações no final da derrota, por 3-1, em Leiria, diante do Marítimo:

«Mais uma derrota em casa. A sexta, não é? Foi um jogo completamente anormal, atípico, fora daquilo que preparámos em 15 dias. Quisemos voltar à nossa estrutura, foi o que fizemos, mas ficámos logo condicionados em termos de abordagem, nem diria aos 14 minutos, mas logo aos 30 segundos, com o primeiro amarelo ao Vinícius, que foi muito semelhante ao golo que sofremos em Vila do Conde. Tentámos equilibrar, tivemos de tirar um avançado e jogar com duas linhas de quatro. O Cacá apresentou algumas queixas nos adutores, esteve condicionado durante a semana, e hoje, num compromisso comigo, assumiu a função de jogar a 10, mas tivemos de passá-lo para a direita e as dores agudizaram-se. Tentámos serenar a equipa ao intervalo, tirar-lhe a ansiedade e procurámos dar um falso controlo ao adversário, para que jogasse mais no nosso meio-campo para conseguir surpreendê-los na transição. No melhor momento do jogo, só numa transição rápida, a única forma como poderiam ferir-nos, na segunda vez que o Marítimo foi à nossa baliza, fez o segundo golo. Agarrámos no barrete novamente e enfrentámos o animal, fizemos o golo, mas na terceira vez que vão à baliza, terceiro golo. Assumo as derrotas, não viro a cara aos desafios. A nossa luta só termina a 15 de Maio, e, até lá, será cair, levantar, cair e voltar a levantar. A Europa fica mais difícil mas ainda há 15 pontos em disputa.»