Pelé está internado numa unidade de cuidados especiais no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no Brasil. O histórico futebolista brasileiro tricampeão do mundo está a ser tratado a uma infeção que motiva vigilância (mais) apertada por parte dos médicos.

Esta é a segunda vez neste mês de novembro que Pelé foi internado. E foi sempre sendo notícia. Nesta quinta-feira, a passagem para uma «unidade de cuidados especiais» - em Portugal chamados «cuidados intermédios» – devido à presente «instabilidade clínica» motivou especial repercussão nas reações à notícia e na divulgação da mesma.

Também assim, ao final da noite, foi nas redes sociais do próprio Pelé que o «Rei» descansou os seus adeptos dizendo que estava «bem».
 


E que espera passar já a quadra natalícia com a família.
 



As primeiras notícias deste internamento surgiram nos meios de comunicação brasileiros após a divulgação do último boletim clínico do hospital, como no «Lance.net» foi depois transcrito: «O Hospital Israelita Albert Einstein informa que o paciente Edson Arantes do Nascimento (Pelé) segue internado com instabilidade clinica. Para receber os melhores cuidados, foi transferido para ser monitorado em uma unidade de cuidados especiais.»

O comunicado termina referindo que «o Hospital fornecerá boletim assim que houver nova informação». E, depois desta atualização, o estado de saúde de «Pelé» foi e está sendo seguido ao minuto como reflexo da sua condição de «Rei» do futebol.

Como, por exemplo na «BBC

 



Na «Sky»

 


No «Corriere della Sera»
 


Na «CNN»
 


No «Clarín»
 


Ou no «Sports News Africa»
 


No passado dia 12, Pelé deu entrada no mesmo hospital após queixas de dores que se revelaram como consequência de cálculos renais, ureterais e vesicais (vulgo «pedras») que obrigaram a uma intervenção cirúrgica no dia seguinte. Dois dias depois da operação, o antigo jogador de futebol teve alta hospitalar.

Nesta segunda-feira, Pelé voltou ao hospital para fazer exames de rotina e foi detetada uma infeção urinária que motivou o atual internamento. Na quarta-feira, foram-lhe administrados antibióticos por via intravenosa. À agência AFP, o empresário do «Rei» revelou que, apesar de cansado depois de receber muitas visitas, Pelé estava «consciente e conversando» e que «continua o tratamento que pode durar até oito dias».

Sem melhoras no seu estado de saúde, o «camisola 10» da seleção de sempre do Brasil precisou de ficar com a vigilância clínica mais apertada. Essa mudança associada a um piorar do estado de saúde fizeram soar os alertas noticiosos (além dos oficiosos) conduzindo Pelé, através do mundo, para os cuidados intensivos.



A AFP informou que «a saúde de Pelé piora», mas também frisando que ele foi «transferido para unidade de cuidados especiais», como já estava especificado no comunicado do hospital, e não para os cuidados intensivos. À agência francesa, um porta-voz do Albert Einstein esclareceu que «o paciente foi transferido para um quarto onde recebe uma maior vigilância», mas que «não se trata da unidade de cuidados intensivos» e «é sim uma medida intermediária».

Já várias horas passadas, foi nas redes sociais que o próprio voltou a fazer questão de esclarecer também o seu estado clínico.
 


Pelé tem 74 anos e, depois da cirurgia de há 15 dias, somou a segunda operação em dois anos. Em 2012, o brasileiro foi operado à anca na sequência de fortes dores que tinha até simplesmente ao andar. A intervenção consistiu em tirar parte do osso substituindo-o por uma prótese de titânio e cerâmica. O atual estado de saúde do «Rei» voltou a suscitar a atenção do mundo para a sua doença, como sempre o fez com o seu futebol.