Cerca de 23,6 por cento dos trabalhadores independentes com 18 anos ou mais na União Europeia (UE) estavam em risco de pobreza e exclusão social em 2021, de acordo com um relatório do Eurostat.

Roménia (70,8%), Portugal (32,4%) e Estónia (32,2%) são os países que, em 2021 e a nível nacional, apresentaram as percentagens mais elevadas. Portugal registou uma subida de dois pontos percentuais relativamente a 2020, pelo que agora um terço dos trabalhadores também designados por «recibos verdes» estão em risco de pobreza.

Na ponta oposta, e olhando para o gráfico do Eurostat, este mesmo indicador melhorou em pelo menos 11 países da União Europeia, com a Irlanda e a Hungria a registarem a maior diminuição de 2020 para 2021: -3,2 e -3,7 pontos percentuais, respetivamente. 

Comparando estes números com os de 2020 e olhando para a situação de atividade, os trabalhadores por conta própria foram o único grupo a registar uma deterioração da situação de pobreza, passando de 22,6% para 23,6%. 

No sentido contrário estão os desempregados, empregados e pensionistas. De 2020 para 2021, as taxas de risco de pobreza ou exclusão social diminuíram nestes três grupos em 1,6, 0,3 e 0,6, respetivamente.

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