A sua revista digitalEspanha-Chile (Grupo B), 20h, RTP 1
Camarões-Croácia (Grupo A), 23h, SportTV1
A Espanha de novo em campo, depois de lamber as feridas do pesadelo frente à Holanda, num desafio difícil com o Chile, a outra Roja». Mais a «Laranja» a tentar dar passo tranquilo rumo ao apuramento, e ainda um Camarões-Croácia apitado por Pedro Proença, crucial para as duas equipas. Bem vindo ao dia 7 do Mundial
Austrália-Holanda (Grupo B), 17h, SportTV 1
Estádio Beira Rio, Porto Alegre
Djamel Haimoudi, da Argélia
O dia em que voltamos a ver a Holanda em campo, depois do que fez à Espanha. O grau de dificuldade, em teoria, nem se compara, mas a equipa de Van Gaal não quer deixar-se enredar nessa aparente maior facilidade. «Depois de uma performance como aquela, as dinâmicas mudaram, naturalmente. Mas temos de continuar realistas. É o meu quinto grande torneio e sei como as coisas funcionam: a euforia desaparece tão depressa como chega», alertou Van Persie.
Atenção a:
Daley Blind. Se ainda não lhe encheu as medidas no jogo com a Espanha, esta é uma segunda oportunidade. Responsável pelo corredor esquerdo no esquema de três centrais de Van Gaal, o filho de Danny Blind é uma certeza no Ajax, mas também na Laranja. Muitos acreditam que não continuará na Holanda depois do Campeonato do Mundo.
Tommy Oar. Um jogo de motivação extra para o extremo australiano, que joga há quatro anos na Holanda, no FC Utrecht. Ele próprio o reconhece, admitindo que a sua exibição ficou aquém das expectativas na derrota com o Chile e quer fazer melhor desta vez, mesmo tendo em conta o adversário.
Histórico: As duas seleções nunca se encontraram em fases finais, há registo apenas de três particulares, todos nos últimos 10 anos: dois empates e uma vitória da Austrália por 2-1, em 2008
Equipas prováveis:
Holanda: Cillessen; Vlaar, de Vrij, Bruno Indi; Janmaat, De Guzman, Sneijder, De Jong, Daley Blind; van Persie e Robben
Austrália: Ryan; MacGowan, Spiranovic, Wilkinson, Jason Davidson; Jedinak, Milligan; Leckie, Bresciano e Oar; Cahill
Espanha-Chile (Grupo B), 20h, RTP 1
Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro
Mark Geiger, dos EUA
Vamos perceber hoje que estragos reais fez à Espanha a humilhação perante a Holanda. Os campeões do mundo e bicampeões da Europa já deram a volta antes a resultados negativos, fizeram-no exatamente no último Mundial. Mas dessa vez, a derrota inaugural com a Suíça foi pela margem mínima e o adversário seguint era as Honduras.
Este é um desafio bem mais complicado para a Roja, mas se há algo que a Espanha tem demonstrado é espírito competitivo. Aliás, com Del Bosque esta equipa nunca perdeu dois jogos seguidos.
Equipas prováveis:
Espanha: Casillas; Azpilicueta, Sergio Ramos, Javi Martinez, Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Koke; Pedro, Diego Costa, Iniesta
Chile: Claudio Bravo; Isla, Medel, Jara, Mena; Aranguiz; Marcelo Diaz, Arturo Vidal, Valdivia; Alexis Sanchez e Vargas
Camarões-Croácia (Grupo A), 23h, SportTV 1
Arena Amazónia, em Manaus
Pedro Proença, de Portugal
Jogo de pressão para as duas equipas, depois das derrotas na estreia e do empate no Brasil-México: se alguém perder aqui, vai desde já para casa. E para Pedro Proença, que estará sob escrutínio redobrado, nomeadamente por parte da Croácia, que continua a questionar o penálti que deu a liderança ao Brasil no jogo inaugural. Declarações como a do selecionador Niko Kovac, a dizer que o Mundial se tornará um «circo» com mais decisões daquelas, não vão facilitar o trabalho do árbitro português.
Se a Croácia deixou boa impressão no jogo com o Brasil, os Camarões terão de fazer muito melhor se ainda querem alimentar esperanças. A história recente não está a seu favor: aquela que foi a primeira equipa africana a chegar aos quartos de final de um Mundial, em 1990, apenas venceu um jogo nos seus últimos cinco Mundiais.
A Croácia teve Modric em dúvida, mas o médio do Real Madrid deve recuperar. Ao contrário de Samuel Etoo, que sofreu uma recaída de uma lesão no joelho que já vinha da reta final da época no Chelsea e não deve mesmo jogar.
Atenção a:
Rakitic. Quem acompanhou a época dele no Sevilha sabe o que pode esperar, mas neste jogo os passos do médio serão sujeitos a maior escrutínio. Entre um jogo e outro, foi confirmado como reforço do Barcelona. Um enorme salto para um jogador em estado de graça.
Aboubakar. Não foi opção no primeiro jogo, mas deve entrar nas contas de Finke agora, para mais perante a ausência de Etoo. Tem 22 anos e marcou 11 golos pelo Lorient esta temporada. Pode jogar no centro do ataque ou na direita e só não foi uma aposta clara mais cedo, aparentemente, por alguns problemas físicos.
Histórico: as duas equipas nunca se defrontaram
Equipas prováveis:
Camarões: Itandje; Assou Ekotto, Nkoulou, Chedjou, Bedimo; Mbia, Song, Moukandjo; Vincent Aboubakar, Webo e Choupo-Moting
Croácia : Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren, Vrsaljko; Olic, Rakitic, Modric; Brozovic, Perisic, Mandzukic.
Austrália-Holanda (Grupo B), 17h, SportTV 1
Estádio Beira Rio, Porto Alegre
Djamel Haimoudi, da Argélia
O dia em que voltamos a ver a Holanda em campo, depois do que fez à Espanha. O grau de dificuldade, em teoria, nem se compara, mas a equipa de Van Gaal não quer deixar-se enredar nessa aparente maior facilidade. «Depois de uma performance como aquela, as dinâmicas mudaram, naturalmente. Mas temos de continuar realistas. É o meu quinto grande torneio e sei como as coisas funcionam: a euforia desaparece tão depressa como chega», alertou Van Persie.
Atenção a:
Daley Blind. Se ainda não lhe encheu as medidas no jogo com a Espanha, esta é uma segunda oportunidade. Responsável pelo corredor esquerdo no esquema de três centrais de Van Gaal, o filho de Danny Blind é uma certeza no Ajax, mas também na Laranja. Muitos acreditam que não continuará na Holanda depois do Campeonato do Mundo.
Tommy Oar. Um jogo de motivação extra para o extremo australiano, que joga há quatro anos na Holanda, no FC Utrecht. Ele próprio o reconhece, admitindo que a sua exibição ficou aquém das expectativas na derrota com o Chile e quer fazer melhor desta vez, mesmo tendo em conta o adversário.
Histórico: As duas seleções nunca se encontraram em fases finais, há registo apenas de três particulares, todos nos últimos 10 anos: dois empates e uma vitória da Austrália por 2-1, em 2008
Equipas prováveis:
Holanda: Cillessen; Vlaar, de Vrij, Bruno Indi; Janmaat, De Guzman, Sneijder, De Jong, Daley Blind; van Persie e Robben
Austrália: Ryan; MacGowan, Spiranovic, Wilkinson, Jason Davidson; Jedinak, Milligan; Leckie, Bresciano e Oar; Cahill
Espanha-Chile (Grupo B), 20h, RTP 1
Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro
Mark Geiger, dos EUA
Vamos perceber hoje que estragos reais fez à Espanha a humilhação perante a Holanda. Os campeões do mundo e bicampeões da Europa já deram a volta antes a resultados negativos, fizeram-no exatamente no último Mundial. Mas dessa vez, a derrota inaugural com a Suíça foi pela margem mínima e o adversário seguint era as Honduras.
Este é um desafio bem mais complicado para a Roja, mas se há algo que a Espanha tem demonstrado é espírito competitivo. Aliás, com Del Bosque esta equipa nunca perdeu dois jogos seguidos.
Um jogo como o de sexta-feira coloca tudo em causa. A começar, para muitos espanhóis, pela titularidade de Casillas. Del Bosque já admitiu que irá fazer «mudanças», embora deixe a ideia de que não fará uma revolução. Não é de esperar que mude o guarda-redes.
Quanto ao Chile, confirmou na vitória sobre a Austrália a qualidade que se esperava e está muito motivado no lançamento para o segundo jogo.
Atenção a:
Comecemos pela baliza. O capitão Iker Casillas foi o primeiro posto em xeque por adeptos e opinião pública depois da derrocada frente à Holanda. É de esperar que Del Bosque o mantenha na equipa, em nome da estabilidade, mas esse é o primeiro foco de atenção da ficha de jogo, e dará uma medida de quão profundas serão as mudanças no onze de Del Bosque, que o treinador mantém em segredo até ao fim.
Arturo Vidal. O médio da Juventus chegou limitado ao Mundial, mas garante que já está a 100 por cento, depois dos minutos que jogou frente à Austrália. É uma das referências da equipa e símbolo da euforia chilena. Antes do jogo não fez a coisa por menos, dizendo que a equipa quer ir até ao fim e fazendo peito: «A verdadeira Roja somos nós.»
Histórico: dois encontros em fases finais do Mundial, o último há quatro anos, na África do Sul. A vitória da Espanha por 2-1 na última jornada da fase de grupos garantiu o apuramento de ambas as equipas, as duas com seis pontos. A Roja espanhola seguiu até à vitória final, a sul-americana ficou-se pelos oitavos, derrotada pelo Brasil. O primeiro foi precisamente no Brasil, em 1950, também na primeira fase, a Espanha venceu por 2-0. De resto, num particular em setembro do ano passado só um golo nos descontos de Navas evitou a derrota da Espanha. O resultado final foi 2-2.
Comecemos pela baliza. O capitão Iker Casillas foi o primeiro posto em xeque por adeptos e opinião pública depois da derrocada frente à Holanda. É de esperar que Del Bosque o mantenha na equipa, em nome da estabilidade, mas esse é o primeiro foco de atenção da ficha de jogo, e dará uma medida de quão profundas serão as mudanças no onze de Del Bosque, que o treinador mantém em segredo até ao fim.
Arturo Vidal. O médio da Juventus chegou limitado ao Mundial, mas garante que já está a 100 por cento, depois dos minutos que jogou frente à Austrália. É uma das referências da equipa e símbolo da euforia chilena. Antes do jogo não fez a coisa por menos, dizendo que a equipa quer ir até ao fim e fazendo peito: «A verdadeira Roja somos nós.»
Histórico: dois encontros em fases finais do Mundial, o último há quatro anos, na África do Sul. A vitória da Espanha por 2-1 na última jornada da fase de grupos garantiu o apuramento de ambas as equipas, as duas com seis pontos. A Roja espanhola seguiu até à vitória final, a sul-americana ficou-se pelos oitavos, derrotada pelo Brasil. O primeiro foi precisamente no Brasil, em 1950, também na primeira fase, a Espanha venceu por 2-0. De resto, num particular em setembro do ano passado só um golo nos descontos de Navas evitou a derrota da Espanha. O resultado final foi 2-2.
Equipas prováveis:
Espanha: Casillas; Azpilicueta, Sergio Ramos, Javi Martinez, Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Koke; Pedro, Diego Costa, Iniesta
Chile: Claudio Bravo; Isla, Medel, Jara, Mena; Aranguiz; Marcelo Diaz, Arturo Vidal, Valdivia; Alexis Sanchez e Vargas
Camarões-Croácia (Grupo A), 23h, SportTV 1
Arena Amazónia, em Manaus
Pedro Proença, de Portugal
Jogo de pressão para as duas equipas, depois das derrotas na estreia e do empate no Brasil-México: se alguém perder aqui, vai desde já para casa. E para Pedro Proença, que estará sob escrutínio redobrado, nomeadamente por parte da Croácia, que continua a questionar o penálti que deu a liderança ao Brasil no jogo inaugural. Declarações como a do selecionador Niko Kovac, a dizer que o Mundial se tornará um «circo» com mais decisões daquelas, não vão facilitar o trabalho do árbitro português.
Se a Croácia deixou boa impressão no jogo com o Brasil, os Camarões terão de fazer muito melhor se ainda querem alimentar esperanças. A história recente não está a seu favor: aquela que foi a primeira equipa africana a chegar aos quartos de final de um Mundial, em 1990, apenas venceu um jogo nos seus últimos cinco Mundiais.
A Croácia teve Modric em dúvida, mas o médio do Real Madrid deve recuperar. Ao contrário de Samuel Etoo, que sofreu uma recaída de uma lesão no joelho que já vinha da reta final da época no Chelsea e não deve mesmo jogar.
Atenção a:
Rakitic. Quem acompanhou a época dele no Sevilha sabe o que pode esperar, mas neste jogo os passos do médio serão sujeitos a maior escrutínio. Entre um jogo e outro, foi confirmado como reforço do Barcelona. Um enorme salto para um jogador em estado de graça.
Aboubakar. Não foi opção no primeiro jogo, mas deve entrar nas contas de Finke agora, para mais perante a ausência de Etoo. Tem 22 anos e marcou 11 golos pelo Lorient esta temporada. Pode jogar no centro do ataque ou na direita e só não foi uma aposta clara mais cedo, aparentemente, por alguns problemas físicos.
Histórico: as duas equipas nunca se defrontaram
Equipas prováveis:
Camarões: Itandje; Assou Ekotto, Nkoulou, Chedjou, Bedimo; Mbia, Song, Moukandjo; Vincent Aboubakar, Webo e Choupo-Moting
Croácia : Pletikosa; Srna, Corluka, Lovren, Vrsaljko; Olic, Rakitic, Modric; Brozovic, Perisic, Mandzukic.
