O futebol é um espaço privilegiado para criar amizades, mas é também capaz de apagar afectos durante noventa minutos. Ainda que possam não ser amigos, Quique Flores e Luis García estiveram várias vezes para trabalhar juntos, dado que o técnico quis levar o avançado para o Valencia e para o Benfica. No passado sábado andaram «pegados». E não foi pouco.

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O jogo entre Atlético de Madrid e Espanhol, ganho pela equipa visitante (2-3), acabou em confusão junto ao banco «colchonero». Uma falta sobre Javi López gerou o desentendimento entre Quique Flores, Aguero e Luis García, que acabou por resultar na expulsão dos dois primeiros. O técnico viu o resto do jogo na bancada, mas após o apito final reentrou em campo para tentar confrontar o avançado. Não fosse a intervenção de Kameni, guarda-redes do Espanhol (entre outros elementos), e o tumulto podia ter sido ainda maior.

Quique arrisca agora cumprir dois a quatro jogos de suspensão, uma vez que já tinha sido expulso no final de Outubro, frente ao Villarreal. No final do jogo do passado sábado, o técnico limitou-se a dizer que García «se tinha rido do At. Madrid», sem querer revelar uma alegada frase que lhe foi dirigida pelo adversário, e que terá motivado a reacção descontrolada. O jogador, por seu lado, disse que o técnico «tem sangue quente, mas um passado que comprova a sua educação».

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