O Tribunal de Budapeste acusou 45 pessoas de fazerem parte de uma rede de corrupção desportiva, alegadamente liderada por um cidadão de Singapura.

Na lista dos acusados encontram-se jogadores de futebol, árbitros, treinadores e dirigentes desportivos que faziam chegar informações privilegiadas a T. S. Eng, de Singapura. Este, por sua vez, planeava a forma de manipular os resultados.

Assim que eram conhecidas as previsões dos encontros manipulados, realizavam-se as apostas a partir de «escritórios na Ásia», de onde eram distribuídos os lucros pelos envolvidos neste grande esquema ilegal.

Segundo o tribunal, estão em causa partidas de diferentes pontos do globo, incluindo um jogo da seleção da Hungria, 11 encontros do primeiro escalão húngaro, um da liga italiana, três da I Liga finlandesa e ainda mais 16 partidas não especificadas.

As identidades dos 45 acusados ainda não são conhecidas, embora se saiba que três delas já se encontram em prisão domiciliária na Hungria.