Bruno Fernandes

Foi titular no lugar de Adrien, apontou o golo inicial (excelente a insistência) e mostrou-se nas duas facetas: esforçado a defender, até a compensar a defesa, esclarecido no ataque. Não tem o ímpeto de Adrien a morder calcanhares aos adversários, mas tem futebol para conquistar um lugar na equipa.

Marcos Acuña

Estreou-se com um lugar no onze e começou o jogo a mostrar bons sinais. Foi desaparecendo com o tempo, o que é normal, mas fica o óbvio: tem um bom pé esquerdo, ajuda a defender, é esforçado e assume com qualidade as bolas paradas: assistiu até Bas Dost para golo na sequência de um canto.

Battaglia

Pelo que se viu neste jogo, Jorge Jesus quer fazer dele o trinco da equipa. Foi aliás o jogador com quem mais se preocupou, a quem deu mais gritos. O médio respondeu com um bom posicionamento e impetuosidade nas disputas defensivas, fazendo valer o tamanho para dar nas vistas no jogo aéreo.

Piccini

Ofensivamente voltou a mostrar fortes carências, sobretudo no capítulo do cruzamento: os dois primeiros saíram muito atrasados, depois concentrou-se sobretudo em defender. Ora nesse papel esteve bem, ajudando até os centrais por vezes. Para o Sporting, só isso é que parece curto...

Mathieu

Não teve um jogo fácil, até porque Falcao e Mbappé impõem respeito, mas foi dando conta do recado. Mais discreto do que Coates, é certo, ainda assim acabou por não ter grandes sobressaltos. Curiosamente deu nas vistas mesmo foi num desvio para a própria baliza que quase fazia autogolo.

Doumbia

Entrou na segunda parte o lugar de Bas Dost, num sinal de que Jorge Jesus conta com ele para a posição de ponta de lança mais do que para segundo avançado (nesse papel jogaram Podence e Alan Ruiz). Foi a todas, esteve muitas vezes em jogo e deixou-se atraiçoar pela vontade: às vezes foi trapalhão.

Gelson Martins

Um destaque obrigatório. Teve alturas em que até recordou Cristiano Ronaldo: um outro miúdo que se despediu de Alvalade depois de uma grande exibição no jogo de apresentação. Fez a jogada do primeiro golo e espalhou o pânico na defesa do Mónaco quando pegou na bola. Fundamental.

Bas Dost

Regressou à nova época como saiu da antiga: a fazer golos. Um excelente golo, aliás, na sequência de um canto de Acuña, que permitiu ao holandês subir ao segundo andar para cabecear encostado ao poste. Para além disso, fez a assistência para o golo de Bruno Fernandes. Precioso, portanto.