Juan Quintero, jogador emprestado pelo FC Porto ao River Plate, marcou um golaço na vitória do River Plate sobre o Boca Juniors, que garantiu a conquista da Taça Libertadores. No final do encontro, o jogador contou que treinou no sábado a jogada.

«Não pensei mais: recebi a bola, procurei o espaço, controlei e rematei. Ontem [sábado] treinei esse gesto e e um golo que há que celebrar», disse o médio colombiano de 25 anos.

«Foi muito difícil. Sabíamos que o Boca era uma equipa muito tática, com grande capacidade física, mas trabalhámos até ao fim, começámos a mostrar-nos e foi aí que mostrámos a diferença. Somos justos vencedores e agora vamos celebrar», afirmou Quintero.

O treinador do Boca Juniores, Guillermo Barros Schelotto, falou de uma final equilibrada, com um elemento que fez a diferença.

«Agradeço aos meus jogadores pela forma como jogaram, mesmo quando ficámos em inferioridade numérica (Barrios, aos 92 minutos foi expulso) eles lutaram. E também parabenizei o River, que é o campeão de uma final que qualquer um poderia ganhar. A diferença foi o remate de Quintero», disse.

«A minha única tristeza é a de não ter ganhado a Taça para a poder oferecer aos adeptos. Sinto-me mal», completou Guillermo Barros Schelotto.

O encontro realizou-se em Madrid porque adeptos do River Plate atacaram o autocarro do Boca Juniors quando este se dirigia para o Monumental, a casa dos novos campeões sul-americanos, que deveria ter recebido a segunda mão a 24 de novembro – o Boca recorreu ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

«No plano desportivo, para mim esta final terminou aqui. No aspeto legal, seria bom que a Conmebol e o futebol sul-americano tomassem medidas. O que se passou não é aceitável. Espero que essas coisas mudem. Desportivamente, acabou. O River venceu», afirmou o treinador do Boca.