À terceira temporada no futebol português, Rodrigo Pinho chega a setembro com mais golos marcados do que no total das temporadas anteriores. E decisivos, como os dois que apontou na vitória sobre o Desp. Aves que atirou o Marítimo para o pódio da Liga.

O avançado de 26 anos nem tem sido aposta incondicional de Daniel Ramos, mas vai somando créditos. São quatro golos no total em nove jogos, seis deles a titular. Curiosamente, distribuídos por nada menos que três competições: além do campeonato, onde se estreou a marcar, já foi ele o autor do golo ao Estoril que colocou o Marítimo na fase de grupos da Taça da Liga. E também marcou na terceira pré-eliminatória da Liga Europa, frente ao Botev Plovdiv, antes de os madeirenses cairem no play-off com o Dínamo Kiev.

Rodrigo Pinho nasceu na Alemanha e para o futebol apareceu no Bangu, onde em 2011 se destacou como melhor marcador do campeonato Carioca sub-20. Passou depois por empréstimos ao Cabofriense e ao Madureira, por quem acabaria por assinar em definitivo. Foi o segundo melhor marcador do Carioca em 2015, com nove golos, e foi do Madureira que saiu para a Europa, em 2015.

O destino foi o Sp. Braga. Na altura, Rodrigo Pinho assumia que concretizava finalmente o sonho de jogar na Europa. Chegava feliz, estava a casar-se na altura, mas teve pouco espaço em Braga nos primeiros tempos, utilizado em apenas três jogos.

Foi emprestado ao Nacional na segunda metade dessa temporada 2015/16, fez 12 jogos e apenas um golo, ao Tondela. Voltou a Braga, para mais uma aposta intermitente a alternar com a equipa B. Pela equipa principal fez dois jogos a titular num total de 14, ainda assim com dois golos apontados.

No defeso formalizou o regresso à Madeira, agora para jogar pelo Marítimo. E numa equipa que vale pelo coletivo e pela enorme solidez e coesão que são a marca do seu treinador, Daniel Ramos, vai ganhando protagonismo.