O avançado inglês, com a já carismática fita na testa, bisou frente ao Bayer Leverkusen no arranque da fase de grupos da Liga dos Campeões e atingiu o número redondo.
«É algo que me deixa muito orgulhoso. Estou deliciado por jogar e marcar, é importante começar a vencer na Liga dos Campeões», disse Rooney à ITV, evitando falar sobre o pedido de transferência apresentado no final da época: «Estou concentrado no meu futebol.»
José Mourinho gostaria de levá-lo para o Chelsea mas David Moyes contribuiu para a permanência de Wayne Rooney no Manchester United e este demonstrou o seu profissionalismo no relvado.
Pelo meio, sofreu um corte profundo na testa mas os ares de Portugal (foi ao Algarve por uns dias) fizeram-lhe bem. Com a tal fita preta na cabeça, voltou a jogar e a marcar.
Na receção ao Bayer Leverkusen, Rooney marcou o primeiro e terceiro golos da sua equipa. O internacional inglês desperdiçou até uma grande oportunidade, esfumando-se a possibilidade de um hat-trick. Ganhou a bola a um defesa, fintou o guarda-redes mas, de ângulo apertado, não acertou na baliza.
«Acho que estava dividido. Não sabia se havia de rematar ou passar ao Robin (Van Persie). Se calhar devia ter pensado logo em rematar. Mas conseguimos os três pontos e isso é o mais importante», explicou o jogador.
Wayne Rooney chegou aos 200 golos, juntando-se ao clube de Jack Rowley (211), Dennis Law (237) e Sir Bobby Charlton (249).
Resultados da 1ª jornada da Liga dos Campeões
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