No ensaio-geral para o dérbi da 33.ª jornada da Liga, que se realiza no dia 5 de maio, o Benfica B foi a Alcochete vencer o Sporting B por 2-1 e interrompeu, assim, uma série de cinco jogos sem vencer. Pedro Marques ainda adiantou os leões no marcador, mas Kalaica e Heriberto, com Gedson em grande, consumaram a reviravolta, que deixa o emblema leonino a quatro pontos da zona de salvação.

Foi o Benfica B a entrar melhor na partida. Primeiro Willock ameaçou num remate de longe, que obrigou Pedro Silva a uma defesa de recurso, e depois Anthony Carter, que de baliza aberta, após um passe de Gedson, não conseguiu desviar para o fundo das redes e atirou por cima.

Carter perdoou, mas Pedro Marques não e o Sporting B inaugurou o marcador aos 24 minutos. Perda de bola de Kalaica à entrada da área, Zlobin ainda impediu numa primeira instância o golo de Pedro Delgado, mas o médio, à segunda tentativa, a descobrir Pedro Marques sozinho ao segundo poste e o jovem leão a encostar para a baliza.

FILME E FICHA DE JOGO.

Kalaica quis redimir-se do erro que deu o golo ao eterno rival, e apenas oito minutos depois, igualou a partida, depois de responder de cabeça a um canto de Gedson Fernandes, surgindo ao segundo poste para bater Pedro Silva, e já depois do Sporting ter visto o juiz da partida anular o bis de Pedro Silva por fora-de-jogo, depois de mais um passe de Pedro Delgado.

A partida afastou-se depois das duas áreas e passou a jogar-se mais no meio-campo, com muita luta e raça na disputa da posse de bola, mas menos discernimento com a redondinha nos pés, com o intervalo a chegar em boa altura para as equipas.

Na segunda parte, entrada novamente mais forte do Benfica. Heriberto, primeiro, e Willock, a seguir, deram trabalho a Pedro Silva e deixaram a pairar no ar a sensação de reviravolta, que veio a confirmar-se aos 64m. Mais uma assistência de Gedson Fernandes, a lançar Heriberto nas costas da defensiva leonina, e o jovem avançado, no frente a frente com Pedro Silva, a atirar para o fundo das redes.

Até final, o conjunto da casa demonstrou sempre pouca capacidade para voltar a reentrar na luta pelos três pontos, e nunca conseguiu incomodar verdadeiramente o guardião encarnado, enquanto o Benfica foi tentando, aqui e ali, e quase sempre à boleia da enorme exibição de Gedson, chegar em contra-ataque à área adversária.

Uma vitória que acaba por se aceitar, dada a maior assertividade e presença encarnada na área adversária, apesar do equilíbrio e da competitividade que pautou os 90 minutos do dérbi dos «mais novos».