Portugal concentrou-se esta segunda-feira para começar a preparar os dois próximos jogos - particular com o Chipre e de qualificação para o Mundial 2018 com a Letónia - e a Taça das Confederações, mas, tal como Fernando Santos tinha dito aquando da convocatória, Cédric Soares só pensa nos letões.

«Estamos de acordo [com o que FS disse], o jogo mais importante é o da Letónia porque é de qualificação. Queremos ser primeiros e por isso precisamos de ganhar o jogo. Temos o Chipre antes, mas é de preparação, para estarmos melhor preparados para a Letónia», afirmou o lateral do Southampton.

Nesse sentido, o ex-jogador do Sporting contou que as pessoas quando o abordam na rua falam da Taça das Confederações - competição na qual Portugal nunca esteve - e que por isso é necessário alertar para a qualificação: «Os jogadores sabem perfeitamente os objetivos e o objetivo é vencer a Letónia, depois é pensar no resto. Durante a semana fui abordado por adeptos e toda gente falava das Confederações. Frisei sempre que o mais importante é a Letónia. Claro que é a primeira vez que vamos participar nessa competição, mas o objetivo é a Letónia porque nos dá a possibilidade de qualificação para o Mundial.»

Portugal é segundo no grupo, atrás da Suiça, mas é o melhor ataque e defesa e ainda recebe os suíços em casa. Ainda assim, os números não garantem nada na opinião de Cédric Soares.

«Não há isso de ser melhores do que outros. É relativo. O futebol moderno está cada vez mais competitivo, não há equipas fáceis. Vamos ter um grupo difícil, uma missão difícil, mas sabemos que matematicamente é possível. Vamos lutar até ao final pela qualificação direta. Está ao nosso alcance e queremos dar continuidade ao melhor ataque e à boa defesa.»

O que certo é que antes da Letónia e da Taça das Confederações há o particular com o Chipre, no Estoril, este sábado. Será um jogo em que os jogadores se poderão encolher por haver dois objetivos tão importantes à porta?

«Os jogadores quando estão em campo não se controlam assim, sabemos que é um jogo de preparação, dá para ganhar ritmo porque houve jogadores parados. O resultado, claro que queremos sempre ganhar, não é vida ou morte. Já com a Letónia será um jogo diferente, vamos estar a 200 por cento e queremos ganhar.»