«Tentámos preparar-nos para esta forma de jogar e creio que o fizemos bem, jogadores corresponderam de forma positiva e nos primeiros 45 minutos tivemos mais qualidade e uma superioridade muito evidente. Nos minutos iniciais, especialmente, poderíamos ter alcançado um golo. Depois, tivemos uma segunda parte em que até aos 65 minutos, nesse sistema, faltou-nos contundência para criar mais situações de finalização. Depois, nos últimos minutos, não perdendo o controlo, tivemos mais dificuldades, mas ainda assim sem que o nosso adversário tivesse grandes situações de golo, as que houve resultaram de erro nosso e não de lances criados pela Grécia.»
Mais à frente, o técnico voltou a sublinhar que, mesmo com vários condicionalismos, por ausências e momentos de forma, o 4-4-2 passou no teste: «Destaco que num sistema menos usual demos uma resposta tremendamente positiva, mesmo com pouco tempo de trabalho», frisou, sem adiantar se o figurino pode ser solução de partida para algum dos jogos da primeira fase: «Temos tempo para analisar adversários e pensar na melhor estratégia. Mais do que pensar nos problemas temos de pensar nas soluções de que dispomos e, depois, tentar ir analisando, dia a dia, para perspetivar a melhor abordagem.»
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