Paulo Bento considera que a prestação de Portugal no Mundial 2014 não altera uma vírgula na forma como a seleção tem de ser vista neste apuramento para o Euro 2016. O selecionador nacional quer entrar a ganhar contra a Albânia e diz que não vê um durante e um pós-Brasil no seu grupo de trabalho.

«Uma equipa que é candidata a qualificar-se para a fase final do Euro 2016, independentemente do que acontecesse na fase final do Mundial, seria na mesma favorita. Teria o mesmo objetivo, no mínimo. O Mundial não muda nada, portanto. Temos de nos focar no que temos de fazer e nas dificuldades que o adversário nos pode dar. Com mais ou menos pressão, o essencial é ganhar e jogar bem», afirmou.

Sobre a forma como trabalhou com o grupo durante esta semana, o técnico garante que não alterou a sua abordagem. «Para mim existe uma seleção. Não existe a seleção que esteve no Brasil e outra para este apuramento», assegurou.

«Temos gente nova, tentamos integrá-los da melhor maneira e identificá-los com a nossa forma de jogar. Coletivamente queremos ser melhor equipa do que o adversário e começar da melhor maneira a fase de qualificação», comentou.

Questionado sobre as declarações de Fernando Gomes, presidente da Federação, que considerou que houve incompetência no Brasil, Paulo Bento não sentiu o toque, até porque concorda. «Se me perguntar pelo que foi dito na altura, respondo o que já disse: não demonstrámos competência no Brasil», assumiu.

«Mas um treinador nunca está perante a análise de um processo mas de um jogo. Eu enveredei por este caminho e sabia que seria assim. É verdade que já fui mais competente quando nos qualificámos para o Mundial», atirou, em conclusão.