Minuto 56. Bola no ar, na área de um guarda-redes brasileiro. Pausa.

Tantas vezes criticado pelos recentes jogos na seleção, Éder está a ter um início de campeonato com golos. Marcou ao Boavista de penálti e voltou a marcar nesta jornada. Mas mais do que o golo, o momento em si.

Raras vezes nos encontramos com algo especial e o golo do internacional português foi isso mesmo: especial.

Play. Bola no ar, na área de Vagner, com Sp. Braga e Estoril empatados 1-1. O jogo já tinha visto dois grandes golos, mas o de Éder foi mais qualquer coisa.

Bola no peito do ponta de lança e um pontapé em «tesoura», no ar. Um momento de rara beleza na Liga, provavelmente como ainda não vimos. Provavelmente, um daqueles que, cada vez que se der um pontapé de saída, esperamos, mesmo que secretamente, que aconteça.

O grande golo de Éder é o momento da jornada. Não só porque resolveu um encontro entre duas equipas que têm lutado por ambições europeias, mas, sobretudo, pela raridade que é.